segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

Coldplay - The Scientist

Como o tempo não volta para trás de modo a emendar os acontecimentos, preparamo-nos para o futuro... Armados com esperança e sonhos...

domingo, 30 de dezembro de 2007

Novação

Aproxima-se um marco de novação, e teremos uma vida nova?
É a nossa vontade, o “animus novandi”, em estabelecer novos objectivos que dão lugar a uma novação; pois não existe uma novação automática, por força da lei… Trata-se de um marco de novação, pois é essa a nossa intenção…

A novação é uma forma de extinção de obrigações, da qual resulta nova obrigação, em substituição à outra que fica extinta.
Nas vestes de nova, encontramos adstritos às mesmas prestações, aos mesmos vínculos… Em mente, temos novos objectivos e futuras obrigações a contrair…

A novação é a possibilidade de revermos o caminho que percorremos, e perguntar-nos se dirigimo-nos aos destinos pretendidos… A nova obrigação, os planos traçados…

sábado, 29 de dezembro de 2007

Planeamento

Aproxima-se um marco de novação, e traçamos planos…
Essencialmente um acto de preparatório que se destina a estabelecer os propósitos, os fins, ou seja, determinar os objectivos, os passos necessários para atingir o que intencionamos… Por vezes, também são estabelecidas as etapas, os prazos e os meios para a concretização dos objectivos delineados…

O processo consiste em preparar, determinar e estabelecer os vários planos de actividades que procuraremos executar, uma vez que sabemos onde queremos chegar, e temos conhecimento com o que podemos contar…

Mas se os objectivos são demasiado vagos, difíceis de medir, impossíveis de alcançar, irrealistas ou sem um calendário apropriado, será que pretendíamos, de facto, atingir o pretendido?

sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

Inventário

Aproxima-se um marco de novação, e executamos um inventário…
Essencialmente uma medida de protecção que se destina a evitar prejuízos e a distribuir, de forma justa, o nosso “património”…


O processo consiste na contagem e, se possível, na verificação de todos os “stocks” que compõem o nosso “património”… Procura-se apurar toda a verdade, para que a sua “distribuição” seja efectuada com igualdade e justiça…

Cada um, faz este “controle de stocks” segundo os seus parâmetros e procedimentos, atingindo o nível de exactidão pretendido e implementação de medidas correctivas (se necessário) para correcção de qualquer desvio detectado…

quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

Vaidade

Seremos criaturas estranhas, por sermos vaidosas? O que há de errado em cuidar da nossa aparência? Não será por isso que permanecerei em frente de um espelho, e venha a desejar algo que não sou… Não será para conquistar um pouco de admiração pelos outros, pois não procuro cultivar ilusão…

Mas é em vão, pois é fútil e de muito pouca duração, tudo o que faça, o tempo levará consigo… Mesmo que tudo se transforma em pó. A vaidade me ajuda a disfarçar, mesmo sem esconder. Sou vaidoso e tudo o que faço, é vaidade…

Não será antes a vaidade de uns, que julgam saber tudo, e tudo é explicado ao seu modo que torna tal característica indigna…? A carência a falta de auto-estima, por detrás de uma máscara, que torna a vaidade, desmerecedora de confiança…?

quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

Blogoprenda

Fui nomeado porque escrevo pequenos textos que são minhas histórias, meus pensamentos, meus estados de espírito, meus sentimentos, meus segredos...

Nomeado para o "
Blog de Elite" criado por Grilo...


E passo a designar quem nomeio:



Mim http://oblogquetevequeternome.blogspot.com/



Gione http://sofaltaumtrintaeumnaminhavida.blogspot.com/



João Mateus http://fightingspirits.blogspot.com/



Absence http://insustentavelausencia.blogspot.com/



Wednesday http://h2otinto.blogspot.com

Sei que devo dar, pelo menos um motivo para cada um dos meus nomeados... Mas o motivo é invariavelmente o mesmo: porque são suas histórias, seus pensamentos, seus estados de espírito, seus sentimentos, seus segredos...

Após

O evento termina?
Para muitos de nós, sim. O espectáculo acabou e o pano desceu… Mas ainda há muito para fazer e que reclama por atenção.
Muitos pormenores escapam para quem foi apenas convidado a assistir. Mas o mesmo não acontece para quem participa…


O fim do espectáculo, que se deseja ser intenso, é lamentado. Contudo, seus participantes encontram-se num ponto em que estão prestes a desfalecer. Mas o descanso terá de esperar para depois… Há muito para fazer, antes de finalmente, colocar o evento para trás.

terça-feira, 25 de dezembro de 2007

Costume

Um costume trata-se de uma prática repetida de uma determinada conduta que se relaciona com uma convicção de obrigatoriedade.

Não somos estátuas imóveis. Estamos sempre a actuar sobre o mundo que no rodeia, seja ou não, intencionalmente, com os nossos usos, rotinas e práticas constantes…
Os nosso comportamentos, o modo de actuar sobre o mundo que nos rodeia, caracterizam-nos… Mesmo que não sejam inalteráveis, pois somos criaturas de mudanças. Mas individualizam-nos quando descrevem os procedimentos de actuação que adoptámos…

Todavia, a certeza e a firmeza das nossas opiniões e crenças, conduz-nos a acreditar na necessidade e inevitabilidade de certos comportamentos e procedimentos em que é forçoso realizá-los… Sejam bons ou maus costumes…

segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

Antecipação

Surge-nos em crescendo… A calma encontra-se perdida… A ansiedade aumenta, gradual e progressivamente, de intensidade. O acontecimento, previsível, e por vezes, ensaiado, é aguardado com impaciência.
Não podemos recostar-nos sem sentir culpa de deixar algo incompleto…

O tempo passa e o prazo expira. E podemos desejar que tudo tenha terminado, e reencontrar uma vez mais a nossa paz perdida… Torna-se inevitável desde que não desistamos no último momento possível.

Não precisamos de sofrer silenciosamente pelas mudanças na nossa rotina, por antecipação…
Preparados (ou não), que tudo corra pelo melhor…

domingo, 23 de dezembro de 2007

Preparação

Verifica-se todos os pormenores e reúne-se todos os ingredientes e instrumentos. São então dispostos por uma ordem que consideramos lógica. Nada pode faltar, nada pode correr mal, mas nem sempre é o que acontece…

A organização, cabe a nós… Não existe a melhor organização, mas aquela que mais nos convém e melhor adaptamos… Mas não significa que não possamos ouvir um conselho, melhorar num ou noutro aspecto…

Seja a primeira vez, uma repetição, ou mesmo algo que fazemos normalmente, há sempre algo que não faz sentido ou discordamos, mas tentamos seguir as indicações, de outros e até de nós mesmos…
Preparados (ou não) lançamo-nos à tarefa e procuramos levar a efeito o que nós próprios propomos cumprir… E seja o melhor de sempre…

sábado, 22 de dezembro de 2007

Yule

Solstício de Inverno, a noite mais longa do ano, e por conseguinte, o dia mais curto. A duração dos dias começa a aumentar.
Tempos para reflexão sobre a forma como tudo e todos se inter-relacionam, para fundir memórias e para celebrar o regresso da luz.
Dia em que se festeja o Sol, o trovão e o fogo.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Mensageiro

Normalmente esquecidos, os mensageiros bem sucedidos, podem salvar vidas, ganhar guerras e até mesmo libertar países. Mas apenas transmitem a mensagem que carregam consigo, não são os responsáveis pela transmissão da informação, no entanto, foram fundamentais.

Nem sempre todos, a quem queremos bem, estão por perto. O contacto directo não é possível e deslocar-nos até eles é muito difícil de o conseguir. Mas nem por isso deixamos de querer dizer que pensámos neles e desejamos-lhes felicidades. E mais uma vez, os mensageiros são essenciais…


Recorremos ao que ou quem possa levar a nossa mensagem. Com o desenvolvimento e progresso da tecnologia, o elemento humano nem sempre se encontra sempre presente, senão quem emite a mensagem e a recebe. Actualmente, os mensageiros são virtualmente instantâneos e o envio e recepção da mensagem são num instante. Pois é vital que a informação chegue ao seu destinatário…

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

Assistência

Nada dura para sempre... Por mais esforço efectuado para o conservar... Mas é uma tarefa inglória.

Avaria, estraga, apodrece, envelhece, fica desamparado... E muitas vezes, encontramo-nos presentes e impávidos, a assistir o desenrolar dos acontecimentos, mesmo sem nada contribuir para tal. Assistimos porque ignoramos, não podemos, ou, simplesmente, desconhecemos o que fazer, mas jamais negamos cuidados...

Intervimos e pedimos auxílio a quem pode, eventualmente, nem ter qualquer comprometimento, mas que possa demonstrar interesse em envolver-se...

Prestar assistência (seja social, técnica, jurídica ou espiritual...) torna-se um dever de amparar quem seja incapaz de cuidar de si ou de algo.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Burocracia

Uma situação, um serviço administrativo... Várias vezes visitada, para trás e para a frente... Vários documentos, uma lista de documentos que nunca está concluída... Vários os formalismos, que não são em maior quantidade porque a imaginação ainda não fabricou mais... A eficiência da repartição transforma-se numa utopia inalcançável e a nossa impraticável...

Ao início, desconhecemos como toda a administração funciona, e procuramos informar-nos. Qual o serviço com competência técnica? Qual a repartição a dirigir-nos? Qual o funcionário certo com as informações correctas e completas? E passamos de uns para outros, em busca de respostas...

Somos tratados de forma padronizada seguindo um guião imposto pela organização aos funcionários, que, como nós, deixaram de ser pessoas mas um problema a ser resolvido.
Somos todos vítimas da burocracia. Seu crime: desumanização…

terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Documentos

"Documento é qualquer objecto elaborado pelo homem com o fim de reproduzir ou representar uma pessoa, coisa ou facto." (art. 362.º do Código Civil)
É através de documentos (e não só) que utilizamos para provar a realidade, presente ou passada, de uma pessoa, coisa ou facto.

Todos concordamos que perder documentos é uma situação aborrecida. De imediato lembramos as longas filas em diversas repartições e serviços administrativos para recuperar o que foi "perdido". Tratar de todos os documentos, apenas desejamos que seja mais simples para poupar-nos tempo e preocupações.

Mas perder documentos é perder a nossa identidade, e o nosso passado sofre o risco de cair no esquecimento.
O melhor que temos a fazer de imediato é tentar lembrar da última vez que estes foram avistados, fazendo de seguida o esforço de recordar os vários locais onde esteve. Dirigir-nos aos mesmos e perguntar se alguém os entregou.
Investigar, não só os documentos, mas também o processo de procura destes, é descobrir.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Visita

O dia prometia ser como os restantes. Com o mesmo interesse rotineiro de ver realizadas todas as tarefas designadas e de cumprir as obrigações diárias…
Inesperadamente (ou à hora marcada), surge a visita.

O dia, nesta ocasião, fica alterado… O que não é urgente é de imediato colocado de lado… A atenção centra-se agora no que perturba a rotina.
Têm agora lugar os cumprimentos, o reconhecer a chegada da visita…
Os afazeres são substituídos pela conversa, pelas perguntas e respostas, pela inquirição no desenvolvimento de acontecimentos…

O tempo passa e as várias mensagens são trocadas à velocidade do som…

Rapidamente é momento de despedidas, o reconhecer a partida da visita. E regressar às tarefas ainda por concluir…

domingo, 16 de dezembro de 2007

Pipoca

Sai a medida certa de grãos de milho para a panela devidamente aquecida. Espera-se uns breves momentos e escuta-se o cantar dos grãos de milho. Em sons característicos, os grãos de milho estouram e transformam-se numa massa fofa e estaladiça.

Pouco energética, o seu sabor natural é adulterado por outros ingredientes, sal ou açúcar, ou outro da preferência da pessoa que vai comer... Com uma colher, a pipoca é transportada para cones ou baldes ou qualquer outro recipiente... Agora está pronta a consumir...

Sentamo-nos e esperamos pelo início do espectáculo... Estica-se a outros o recipiente e damos início à devoração da pipoca e a uma conversação ligeira de antecipação... O remexer dos recipientes, o estalar na boca multiplicado pelos outros que fazem o mesmo, as brincadeiras juvenis da pipoca arremessada, ou que por qualquer motivo salta do seu recipiente...
No momento da partida, espalhada pelo espaço, pisada e ignorada...

sábado, 15 de dezembro de 2007

Aventura


Sem nada de profundo e sem perspectivas de futuro, esta minha demanda pela blogosfera continua e não se vislumbra um termo, enquanto manter este desejo de escrever que me projecta para a aventura…

Não se trata de um aventura plena de emoções fortes, vivências e experiências memoráveis, riscos e desportos radicais… Também não me encontro em contacto directo com a natureza…

Mas demiti-me do papel de espectador passivo e passo a contracenar, a sentir e agir no cenário… Sou o protagonista desta aventura ao participar e traçar a minha própria rota, mirar o passado e seguir em frente…

Um mês passou desde que embarquei nesta aventura... Pouco tempo. Eu sei… Mas também é um pequeno feito que merece sempre ser celebrado.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

Green Day - Boulevard of Broken Dreams

Todos já sentimos assim... A caminhar através dos nossos sonhos apenas na companhia da nossa própria sombra, mas, na verdade, há sempre alguém connosco... Apenas falta aperceber-nos...

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Indiferença


"O cinismo domina os nossos dias". Somos ou demonstramos indiferença em relação aos outros, aos seus sentimentos e emoções, aos seus sofrimentos e alegrias...
Fingimos ignorar o mundo que nos rodeia, aos seus acontecimentos...

Batalhamos para dar sentido às nossas vidas, dar-lhe uma noção de moral e ética, mas estamos perdidos e amedrontados... E há momentos que fugimos para não enfrentar a realidade. Muitas vezes, precipitadamente, porque esquecemos da nossa própria força interior.

Também sinto-me perdido sem saber o que fazer, nem para que lado me virar. É quando preciso do teu conselho, para lembrares-me da minha força interior.
Ao aperceber-me, sou capaz de superar as contradições da vida.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Pessimismo


Habito em mundos muito meus, longe do mundo que me rodeia, onde quase tudo que acontece não me apercebo... Talvez porque é um mundo cruel e caótico...
Imediatamente, uns dirão que é uma visão negativa e pessimista do mundo... Outros, de que apenas evitar criar uma ilusão...

Mas, nem por isso procuro justificações para desistir e aceitar fracassos futuros. Ajo e actuo sobre o mundo que me rodeia, sempre com uma atitude optimista de que fazemos todos diferença...
Agora, enquanto uns dirão que estou a ser ingénuo, outros, de que tenho esperança num futuro melhor para todos...

O pessimista até pode ter mais vezes razão do que o optimista, mas um optimista diverte-se mais, e nenhum dos dois pode parar o curso dos acontecimentos.
Tenho uma visão pessimista do mundo que me rodeia, mas sou uma pessoa com uma atitude optimista para com o mesmo mundo.

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Segredos


Há sempre algo que não dizemos... Ficam no sigilo dos nossos corações...
O que escrevo são minhas histórias, meus pensamentos, meus estados de espírito, meus sentimentos, meus segredos... Informações valiosas ou irrelevantes, estes textos têm um pouco da minha alma e do meu ser...

Todos, possuímos segredos... Confidencial, apenas do nosso conhecimento. Mas também podem estar à vista de todos, sem haver algum esforço em ocultar, ninguém repara e o segredo é guardado...

Partilhar um segredo, é confiar. Confiar nos outros e em nós mesmos.
Se quiserem partilhar alguns segredos... Estarei por aqui...

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Amizade

Ao longo das nossas existências, os que nos rodeiam não estarão, para sempre, presentes e outros juntar-se-ão e também partirão, ou serei eu a partir...
Marcas, todos deixam, mas muitas são erodidas pelo passar do tempo... As que ficam, foram deixadas pelos que designamos de amigos. Às marcas, amizade...

A amizade não é a mão estendida, nem o sorriso carinhoso, nem o desfrutar da companhia... É o sentimento que desabrocha quando descobrimos que há alguém que confia em nós, que há um pedaço de alma que não nos pertence em nós...

“Se quiser um ano de prosperidade, cultive grãos.
Se quiser dez anos de prosperidade, cultive árvores.
Se quiser cem anos, cultive pessoas” (Confúcio)


O dom da infelicidade é ajudar-nos a reconhecer os melhores frutos...

domingo, 9 de dezembro de 2007

Objectos

Encontro-me rodeado de muitos e diversos objectos... Nem todos possuem uma funcionalidade ou utilidade, ou qualquer importância para o meu existir... Mas permanecem porque adquiriram, por si, um certo valor…

Tudo e todos desaparecem em seu tempo... Até mesmo as grandes pirâmides no planalto de Gizé, desaparecerão. No seu lugar, os objectos (ou outros) vão assumir novos significados, quer porque recordam, quer porque representam simbolicamente algo…

Além de terem um valor sentimental, estes objectos, no futuro, serão importantes para os arqueólogos e historiadores, que, através deles, poderão reconstruir a minha vida social e cultural; para os antropólogos, que captarão os valores essenciais de uma sociedade ao examinarem estes objectos.

sábado, 8 de dezembro de 2007

Arrogância

É saudável manter a auto-estima, alegrarmos das nossas conquistas, comemorar as nossas realizações. Mas o bom senso e o respeito devem prevalecer e até o amor-próprio possui limites.
Homens e mulheres com super-poderes apenas existem no mundo da ficção…

Podemos e devemos ter orgulho nos nossos dons, competências e habilidades, mas nunca perder de vista que são imperfeitos, abertos a um processo contínuo de aperfeiçoamento… Não somos senhores da verdade e da razão…
Ao engrandecer-se em demasia, numa busca de aplausos, bajulações e homenagens, o brilho dos seus feitos empalidece e atrai a antipatia dos outros…


“Meia garrafa faz mais barulho que uma garrafa cheia” (aforismo chinês), o verdadeiro sábio não procura exaltar a sua superioridade… Além de que sempre precisou da ajuda e apoio de outros.
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Aforismo

do Lat. aphorismu / Gr. aphorismós, delimitação
s. m.,
proposição;
máxima;
rifão;
sentença que em poucas palavras encerra um princípio moral.

In http://www.priberam.pt/

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Trilho


Antes dos edifícios de betão, das estradas de betuminosos, das calçadas de pedra, era por caminhos de cabra que dava passos com o objectivo de chegar ao meu destino...





Recordações de uma vida simples e genuína...

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Melancolia


O dia cinzento, uma pálida sombra do inverno que se aproxima... A tranquilidade e silêncio que me rodeia...
Com a cabeça pendendo sobre a mão, o olhar perdido, o corpo curvado sob o peso da minha existência sinto instalar-se no meu ser, melancolia.

Encontro-me a vaguear pelo mundo, a preencher horas vazias, sem inspiração para as tarefas diárias. Sinto pessimismo por não conseguir vislumbrar para além do dia de amanhã...

Mas a melancolia pode ser uma experiência de interiorização, profunda e fértil, um estado afectivo propício a todo o ser que tenha como projecto, compreender e modificar o mundo. Esta pode nos conduzir à vontade de terminar com o tédio e a sensação de vazio interior.

No entanto, não oculta o peso e a imobilidade que inflige simultaneamente o meu corpo.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Triunfo

Em tempos idos, eram organizados triumphus… O triunfo era a entrada solene em Roma de um general vencedor e a maior honra militar que a alguém podia ser conferida.

Sempre procuramos reconhecimento, de nossas famílias, amigos, vizinhos, da sociedade em geral… Celebramos com eles, as festividades e feriados…
Diversão, entretenimento, festejos e risos… Partilhamos emoções de contentamento e alegria, gozamos da companhia…

Mas eu… Reconheço em mim, uma necessidade de festejar as minhas conquistas, os meus mais pequenos feitos. Que devo organizar as minhas comemorações, nem que seja pelo motivo de estar vivo para os organizar e celebrar…


Sem os exageros dos antigos, mas com o propósito de compreender as minhas realizações, numa cerimónia pessoal e privada, que também é secreta…

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Passado

Muitos tentaram definir, mas todos falharam. Há sempre algo em falta, algo em excesso... Um elemento ou outro que não faz sentido para mim, mas fará a outros... Mas desde que temos consciência do nosso próprio ser, todos sentimos saudade por tudo e todos que ficaram para trás (ou não), mesmo que a intensidade desse sentimento varie.

Ao habitar este mundo, sofremos e rimos... No futuro serão mágoas e alegrias...
É impossível viver no passado mas regressamos a ele continuamente.
Define-nos quem somos...

Ao lembrar o tempo que passou, o olhar fica vazio e o coração assola-se pelo sentimento de que jamais voltará a repetir-se... Ficamos diferentes, incomodados...
Por vezes, surge mesmo uma lágrima no canto do olho, porque machuca e fere... Mas recordar, como dizem, também é viver...

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Ilusão

As relações entre pessoas, estabelecidas em termos de autonomia e paridade pressupõem um mínimo de confiança sem a qual não seriam possíveis; de confiança no outro, nas circunstâncias e nas aparências...
Também a nossa relação com o mundo que nos rodeia é baseada em aparências às quais depositamos confiança...

Se assim não fosse, haveria uma tal insegurança nas nossas vidas que necessariamente as viria a paralisar ou a dificultar extremamente. Seria necessário desconfiar de todas as aparências e investigar e comprovar exaustivamente todas as circunstâncias envolventes, todas as qualidades... Não podemos viver em terror... Confiamos...


Hoje, enquanto escutava atenciosamente às explicações e observava os brilhos dos minerais de duas pedras de basalto, as mãos fecharam e as pedras desfizeram-se em pedaços...

domingo, 2 de dezembro de 2007

Caminho

Será possível retornar ao início? Quando uma roda completa uma volta, recomeça no mesmo ponto?
Mesmo repetindo os mesmos actos, por natureza rotineiros, as condições ou circunstâncias apenas são semelhantes, jamais serão idênticas… Há apenas a aparência de repetir.


Cada dia é único e especial. “A armadilha do quotidiano” (Johann Goethe) que procuramos evitar, é apenas o percorrer de um caminho que já conhecemos, mas que nunca é exactamente igual a si. De facto, encontra-se em permanente actualização… Sentimo-nos seguros porque sabemos onde se encontram as lombas e os buracos...

Ao encetar por um novo trilho, estarei a recomeçar?
Não foi aqui que aprendi a andar… Oportunidade de um novo início, sim…

sábado, 1 de dezembro de 2007

Esperança

É quase sempre dirigida ao futuro, embora seja possível ter esperança de que algo tenha acontecido quando não se sabe se aconteceu ou não.

A esperança também partilha com muitas emoções o facto de o seu objecto poder não ser exacto ou definido, tomando assim a forma de uma aspiração vaga e indefinida. Pode variar na intensidade sentida e na sua certeza.

Tal como as crenças, a esperança pode ser considerada irracional ou racional, dependendo de como está fundamentada. Porém, é perfeitamente racional continuar a ter esperança de que algo de bom vá acontecer, ainda que todos os factos indiquem o contrário. Ter esperança em alguma coisa insustentável não diminui necessariamente a intensidade da esperança, mesmo havendo consciência dessa insustentabilidade.

É racional para uma pessoa continuar a ter esperança num resultado favorável, mesmo quando tudo indica que seja pouco provável.
É racional ter esperança enquanto espero por notícias, neste escuro e frio corredor...

sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Skank - Resposta

Lembra-me dos tempos das minhas primeiras paixões, das atitudes tímidas e do receio de fixar nos olhos de alguém... Recordações de inocência e ingenuidade...

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Imortalidade


Se a morte é final, toda a vida humana pode ser vista como desprovida de sentido, já não podemos atingir os nossos objectivos e aspirações durante o curto espaço de tempo de uma vida.
A única forma de cumprir o potencial humano é prolongando as nossas vidas muito para além dos limites da nossa existência meramente física.



Mas a imortalidade deve ser entendida como a continuação da nossa influência e das nossas ideias sobre o mundo, e não exactamente a nossa sobrevivência enquanto pessoas. Só ao compreendermos a constante mutabilidade da natureza e do nosso papel nela, podemos contemplar a nossa integração num processo eterno.

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Café

Sentado, numa esplanada de café, apenas observo...
Resguardado dos ventos outonais, está um dia solarengo que aquece o corpo e a alma...
Os pássaros aproximam-se, timidamente, das mesas perscrutando por restos de comida. De rompante, apanham algo com seus bicos e fogem com os seus prémios...

Indiferentes a estes acontecimentos, ruidosamente, as pessoas conversam e gesticulam energicamente, procurando que as suas mensagens sobreponham-se ao barulho que as rodeia, e cheguem aos seus acompanhantes. Os empregados circulam entre o balcão e as mesas, com breves paragens e pequenas trocas de ordens, transportando sempre algo, num constante vai vem...
Num momento de lazer, não gozo de paz e sossego, mas deparo-me com uma variedade de distracções...

terça-feira, 27 de novembro de 2007

Treze


Aziago. É o que dizem...
E à sexta-feira, terrível... Gatos pretos, sal entornado...
Explorado pela astrologia e adivinhos, fonte de lendas e superstições...
Treze é o número natural que segue o doze e precede o catorze.
Antecede o posterior e precede o anterior... Nada mais, nada menos que apenas treze.

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Medo


O medo é um tipo de emoção em que todos procuramos evitar, alterar (quando possível) ou suprimir o objecto que o suscita. Não se trata apenas de uma percepção, pois o medo está também ligado a um objecto específico (físico ou imaginário, nominado ou inominado), em relação ao qual, aquele que o sente manifesta certas convicções e certos sentimentos associados e, eventualmente, reacções físicas e acções.
Existem distintas variedades de medo, assim como existem diversas crenças sobre o que o provoca e porque o provoca.
Dada a multiplicidade de objectos do medo, é pouco plausível concluir que este seja, enquanto tal, irracional. Por vezes, o medo está do lado da razão e da prudência, como forma de contrariar os impulsos irracionais. É um ingrediente de virtudes como a coragem, e de defeitos como a cobardia.

Sinto medo, tanto do que me aconteceu como do que virá a acontecer, do que me está próximo como do que está distante, do que me pode eventualmente suceder como do que me está a acontecer realmente...
Sinto medo, todos os dias e enfrente-os todos os dias...
Mas é nos teus braços que me sinto seguro, e todos os medos dissipam como nunca tivessem existido...

domingo, 25 de novembro de 2007

Dor

A dor é algo que é difícil de avaliar, na medida em que, como tantos outros sintomas, não é possível de ser vista, mas apenas sentida nos seus efeitos. Não é mensurável...
Apesar de existirem muitas diferenças entre os indivíduos, factores como o isolamento social, o medo e os sentimentos de abandono contribuem muitas vezes para baixar o limiar da dor, aumentando o sofrimento de muitas pessoas. Pelo contrário, o sono, a compaixão, o relaxamento, o humor, a compreensão, etc. terão mais propensão para fazer aumentar a tolerância à dor, aumentando igualmente as hipóteses de se tornar menos incómoda.
A distracção da dor e a redução da tensão e da ansiedade são as duas estratégias que utilizo para reduzir consistentemente a dor, seja física ou emocional.
Tomo atitudes de relutância, bravura ou mesmo de condescendência para comigo. Nunca estou preparado para falar da dor que sinto, nem solicito alívio...
Incapaz de cuidar de mim, não deixo de olhar por ti...

sábado, 24 de novembro de 2007

Acidente

Para o povo africano azande não existem acidentes. Isto não sugere apenas que tudo seja considerado predeterminado na sociedade azande, mas que é possível traçar sempre uma linha de responsabilidade entre o infortúnio e a intenção humana.

Na cultura ocidental, os acidentes são, obviamente, comuns.
Um facto acidental é necessariamente atribuído a uma concatenação invulgar de acontecimentos, a uma falha de qualquer tipo de sistema ou, simplesmente, a um azar. Porém, a atribuição do infortúnio a factores e forças impessoais está sempre em tensão com a vontade de imputar a responsabilidade a qualquer agente humano.

«Acção divina» ou «Providência» são componentes claramente insatisfatórios (e pouco frequentes) da descrição de acidentes. O risco é a entidade caprichosa e difícil de controlar, mas é algo que se pode calcular racionalmente, em termos de probabilidades matemáticas. Acreditamos mesmo que pode ser reduzido por intervenção humana. Mas é com o risco que partilhamos, a cada momento, o nosso quotidiano... E quando insatisfeitos com a nossa existência, é o risco que alguns procuram...
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concatenação
do Lat. concatenatione
s. f.,
acto ou efeito de concatenar;
encadeamento;
ligação;
conexão.


In http://www.priberam.pt/

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Derrocada


O céu encontra-se nublado e no alto dos montes, o ambiente encontra-se calmo. As criaturas procuram refúgio da chuva que cai e pouco movimento é visível.
Mas algo acontece. No chão ensopado em água, algo sucede. Imperceptível. Algo que transformará para sempre a fisionomia do local mas não a vida dos seus habitantes.
As rochas encontram-se, vagarosamente, a caminhar. A escorregar entre as suas irmãs e na lama. Lentamente, a ganhar energia e ímpeto, a sua deslocação é notada pelas criaturas em letargia, que repentinamente se vêem obrigados a fugirem de seus refúgios em busca de segurança.
Em movimento, os rochedos precipitam-se pelo quebrado, sem nada os deter. As suas curtas viagens terminam no fundo da ladeira. Tão repentina e inesperadamente como seu início.
O sossego é retomado. No alto dos montes, a vida volta à normalidade.
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Dedico às vítimas mortais da derrocada de pedras na Madeira de 22 de Novembro:
Manuel Mendonça, 50 anos, ajudante de serralheiro, residente no concelho de Santana e
Eduardo Bento, de 45 anos, soldador e morador em Santa Cruz.
Paz às suas almas.

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Blogosfera


Parti de meu porto seguro sem uma missão em concreto. Sem ideias para concretizar. Lancei-me à descoberta e dirigi-me a caminho do desconhecido...
Deparo-me agora nestas terras estranhas, em que todos somos estrangeiros.
São diversas as motivações que traz as gentes a paragens que têm tão de admirável como de singular. Desde os que buscam riqueza, um el dorado espiritual. Os que fogem, perseguidos e incompreendidos nos mundos a que pertencem. E também aos que apenas procuram aventura e emoção...
Apenas fui acossado a navegar por estas terras... Que poderei eu aprender e ensinar?

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Se7e


Mágico e transformador, o sete chega a ser poderoso ao causar um inexplicável impacto nas nossas mentes... Tal um verdadeiro tormento que nos persegue...
Sete são os dias da semana... Sete são os pecados mortais e os seus respectivos demónios. Sete são as virtudes e sete são os mistérios...
Sete são as maravilhas do mundo antigo e sete as do mundo moderno (quer a nível nacional, quer a nível internacional)...
Mas estes conjuntos e muitos outros, agrupados em sete, são apenas criações da fértil imaginação de homens, perpetuados por outros... Que preocupação constante e insistente que atinge as raias do excessivo, tal uma obsessão...
Então descubro que sete são as cores do arco-íris que indicam-me a passagem do conhecido para o desconhecido...

terça-feira, 20 de novembro de 2007

Perda

A perda define-se como o estado ou o facto de se ficar privado de alguém ou de alguma coisa a que se atribui um valor determinado. Como resultado de uma alteração de condições ou de circunstâncias, a perda é parte integrante da nossa experiência humana. Essencialmente, a mudança implica uma alteração de status quo. A perda envolve sempre uma forma de privação; consequentemente, é por norma considerada negativa e dolorosa.
Mas a saudade não me é de todo, doloroso… Fico distante e nostálgico, contemplando o vazio, com a mente no passado. Sinto contentamento pelos momentos, fáceis e difíceis, alegres e tristes… Contentamento por tocar um outro ser, corpo e alma, riso e choro… Contentamento até pela monotonia…
Apesar de nunca mais vir a retomá-los e repetir, é alegria por os ter vivido que sinto… Guardo na memória o meu álbum de recordações. Privado, sim, jamais perco, apenas ganho…

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Aceitação

Aceito minha sorte… Ou estou a desistir de tentar…
Supero minha ira e depressão, mas encontro-me quase vazio de sentimentos e, em muitos sentidos, como no pólo oposto da negação. Na verdade, tal como a negação, a aceitação tem inúmeras variantes, que vão da resignação à cedência, a condescendência, ao acordo, à aprovação e mesmo à expectativa.
A negação corresponde ao acto de deixarmos as coisas fora de nós; de manter fora da consciência a dor, o significado ou a realidade de uma perda.
No desenvolvimento das estruturas defensivas do ego, das mais primitivas e globais às mais flexíveis e desenvolvidas, a negação esta no extremo da escala das mais primitivas, por se tratar de uma defesa do ego contra a aceitação, o reconhecimento e a integração de uma perda.
Interiorizo ou rejeito o que já foi e prossigo minha marcha? Nego ou aceito meu destino, meu triste fado?
Mas continuo… Não desisto...

domingo, 18 de novembro de 2007

Absurdo


As nossas vidas são absurdas, na medida em que vivemos na certeza de que um dia serão ceifadas pela morte. Se encararmos a nossa condição com exactidão, teremos de reconhecer a ausência de sentido da esperança, e que é inevitável que as nossas vidas terminem no nada. Olhamos para o mundo procurando sinais de existência de sentido, mas “o mundo permanece silencioso” (Albert Camus).
Dilema trágico em que nos encontramos, e com a rejeição da possibilidade de se procurar afirmar a nossa dignidade face à morte. É necessário estabelecer valores num mundo que, em si próprio, não os possui.
Aceita o absurdo como final e universal. Não somos obrigados a condicionar o nosso futuro devido à omnipresença da morte. A experiência do absurdo permite-nos experimentar, em simultâneo, a nossa condição de seres únicos, dignos e livres.O facto de os nossos projectos poderem resultar em nada não implica necessariamente que deixemos de tentar realizá-los, pois não deixa de ser excitante tomar a decisão de fazer alguma coisa, apesar de se saber que o fim último da acção é transitório.

sábado, 17 de novembro de 2007

Devir

Mudanças, não noto...
Mas mudo e transformo... Reformulo-me todos os dias, em busca de uma esperança que me mantém vivo, e que também magoa...

Quem sou, não é quem fui, nem o que serei... Mas continuo constante para todos que me rodeiam... Novidades, poucas e nada significativas, mas que remodelam o meu ser que nunca mais será o mesmo. Cada nova experiência, cada nova pessoa com quem me encontro... Tudo marca. Uns mais, deixando enormes crateras, outros menos, mas muda para sempre a face da lua...
Capturados na sucessão de acontecimentos que não controlamos, o mundo e o meu ser está em devir, em mudança, em transformação...
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Devir
do Lat. devenire
v. int.,
dar-se, suceder, acontecer;
vir a ser, tornar-se;
transformar-se;
s. m.,
o futuro, o porvir.


In http://www.priberam.pt/

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Escrever

Quando escrevemos quebramos o silêncio da nossa existência... Cristalizamos num momento, os pensamentos que nos ocorrem e nos atormentam... Mas o que te atormenta?
É o silêncio mesmo? O silêncio em si?
Quando gritamos, com o pleno dos nossos pulmões... Quebramos esse silêncio tirânico?
Já os antigos se perguntavam: quando uma árvore cai na floresta, haverá barulho?
Pois se não houver ninguém para nos ouvir, o silêncio não é quebrado…
Mas em quem confiar os nossos pensamentos, partilhar os nossos sentimentos… Enquanto não aparece, tudo é guardado nas nossas mentes e nos nossos corações... Ao ponto de tudo estar demasiado cheio, prestes a estourar... Mas ao arrebentar, ficará alguém para nos dar um carinho enquanto nossas lágrimas escorregam pelos nossos rostos…?
Então escreve para ti, num caderno guardado como de uma jóia preciosa se tratasse. Mas ainda é o tirano que dita as regras...

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Exórdio

No início era o verbo. E depois a condição humana…
E uma sucessão infindável de ensaios e teorias para explicar o que se encontra por detrás de cada começar. Qual a causa única e primordial de todos os efeitos e reacções. A origem de tudo e todos…
Então, entram em palco inúmeras individualidades, catalogadas em filósofos, escritores, políticos, jornalistas, advogados e tagarelas (e comentadores de futebol do dia seguinte)... E a difusão, e profusão e por vezes a imposição de idiotices sucedeu-se... até aos dias de hoje!

Hoje o mundo fervilha em ideias, teorias - cada uma mais ridícula e paradoxal que a outra. Gastam-se florestas de papel e rios de tinta. Para colocar em evidência a falta de paciência de quem já não consegue pensar por si.
Meditem sobre a real condição humana. Mas, por favor, não escrevam! Não peçam tempo de antena...meditem apenas e... em SILÊNCIO!
Podem esquecer a última parte… Vamos escrever em blogs…


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Exórdio
do Lat. Exordiu
s. m., primeira parte de um discurso;
preâmbulo, introdução a um discurso;
fig., princípio, prefácio.

In http://www.priberam.pt/