quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Coldplay - Speed of Sound


Antes de começar já terminou…
O tempo desaparece à velocidade do som…

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Milhares

Para facilitar a representação e a leitura dos números e simultaneamente afastar a possibilidade de erros de interpretação, a Nona Conferência Geral de Pesos e Medidas, reunida em Sèvres em Outubro de 1948, votou uma série de resoluções tendentes a atingir aquela finalidade. (Esta mesma questão já tinha sido devidamente regulamentada em Portugal pela Portaria n.º 6409, de 23 de Setembro de 1929, publicada no Diário do Governo n.º 233, de 11 de Outubro de 1929).
Os grupos de três algarismos serão separados por um espaço em branco, que será igual ao ocupado por qualquer dos algarismos no caso da escrita dactilografada, e um pouco inferior, no caso da impressão.

A principal alteração a que essas resoluções conduziram foi a de se utilizarem sinais gráficos unicamente para separar a parte inteira da parte decimal.
Esses sinais são o ponto e a vírgula, sendo o primeiro empregado nos países de língua inglesa, e o segundo, nos restantes.
A supressão de qualquer sinal gráfico destinado a dividir um número, para facilidade de leitura, em grupos de três algarismos, evita a confusão actualmente possível, quando se utilizam simultaneamente, na escrita de um mesmo número, o ponto e a vírgula.

Com a aplicação desta norma, consegue-se, sem esforço, o hábito natural de escrever os números de acordo com as prescrições que em seguida se apresentam.
Como se está habituado a empregar um ponto na separação dos grupos de três algarismos, a própria supressão desse ponto lembrará, no momento próprio, o espaço a prever para o intervalo que se deve deixar entre os referidos grupos.
Assim, a vírgula é exclusivamente destinada a separar, nos números, a parte inteira da parte decimal.
Os números serão escritos em grupos de três algarismos a partir das unidades, quer para a esquerda, quer para a direita (parte decimal).
Os grupos de três algarismos, tanto da parte inteira como da parte decimal, se ela existir, devem ser separados por um espaço igual ao ocupado por qualquer dos algarismos, no caso da escrita dactilográfica, e um pouco inferior, no caso da impressão.

Mas como não há regra sem excepção, os princípios atrás expostos não se aplicam à parte inteira ou à parte decimal no caso de as mesmas serem formadas só por quatro algarismos, salvo quando os números são escritos em coluna.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Empresas

Os comportamentos que podemos observar nos indivíduos acaba por serem reproduzidos nas empresas em seus relacionamentos corporativos e institucionais. Decisões acabam sendo tomadas com base em benefícios ou resultados de curto prazo e causam verdadeiros estragos nas estratégias de longo prazo. A competição empresarial também direcciona as organizações para ações individualistas, havendo baixo grau de interlocução setorial e tragédias dos comuns se reproduzem.

A sustentabilidade dos negócios depende da perenidade das relações da empresa com seus stakeholders (partes interessadas ou públicos de relacionamento: colaboradores, clientes e consumidores, fornecedores, acionistas, comunidade, Estado e meio-ambiente). Gerir de modo ético as relações com esses públicos é zelar pela reputação, pelo valor da marca, é ampliar a sombra de futuro das relações e, por consequência, a perenidade da empresa.

Nas empresas, nas instituições, na comunidade e até mesmo nos governos, devemos buscar soluções que visem resultados para todos os públicos com os quais nos relacionamos. Resultados para a sociedade ao invés de resultados para o indivíduo. É responsável aquele que responde. É socialmente responsável quem responde à sociedade. Quem responde à sociedade responde aos nossos filhos, responde aos nossos netos, responde ao futuro. Ao nosso futuro.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Corrupção

Corrupção, má gestão de fundos públicos, tráfico de influências, promiscuidade entre o sector público e privado, entre outras situações, a justiça praticamente nunca julga e condena. Sem qualquer orientação política, ideológica, religiosa ou outra que não seja o combate à corrupção no país queremos leis anti-corrupção eficazes e claras. Queremos que a polícia tenha meios para investigar e combater os crimes económicos. Queremos a destituição sem indemnização de pessoas ligadas à incorrecta gestão de fundos públicos ou a quem dê cobertura a estes actos. Queremos transparência em todas a receitas e despesas do Estado e justificações públicas para todas as nomeações e contratações feitas pelo mesmo. Queremos que os políticos tenham e fomentem uma atitude de intransigência em relação à corrupção.

“A corrupção mina o país.
A corrupção tira dinheiro a todos nós e entrega-o a pessoas desonestas e sem mérito.
A corrupção coloca pessoas em cargos para os quais não têm competências e as suas decisões traduzem-se em prejuízo para todos.
A corrupção destrói o património cultural e natural de todos em proveito de poucos.
Somos todos mais pobres por causa da corrupção.” (
José M Silva)

Corrupção significa deterioração, quebra de um estado funcional e organizado.

domingo, 14 de dezembro de 2008

KT Tunstall - Saving My Face


Estou a perder o melhor de mim mesmo…

sábado, 13 de dezembro de 2008

Sentir

É através dos sentidos que tomamos consciência do mundo que nos rodeia… Através dos sentimentos que tomamos consciência de nós mesmos…
Através do pressentimento que tomamos consciência dos outros… Sentimos para saber que estamos vivos… Sentimos para considerar que estamos mortos…

Não quero sentir… Nem dor, nem frio…
Não quero sentir… Nem medo, nem raiva… Nem entusiasmo, nem tristeza…
Não quero sentir que estou preso… Que gostaria de ser diferente…
Não quero ser levado pelos sentimentos… Mas procurar ser apenas racional…
Não quero que os meus pensamentos sejam apagados por sentimentos volúveis e inconstantes…
Não sei como controlá-los… E permito ser conduzido pelos sentimentos…
E sinto que estou vazio de sentimentos… E ignoro o que me rodeia…
Não sinto…

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Infiltrações

Impregna-se por qualquer pequena fenda, por qualquer pequena falha…
Espalha-se por todas as aberturas e cada fresta…
Defeito de fabrico… Não…
Mas muitos e variados erros de execução… Porque muito é fruto do acaso…
E também adquiridos ao longo do tempo (desgaste natural, utilização, manutenção ineficiente, agressões do meio ambiente).

Mas com o surgir do fenómeno, a água corrói o interior e debilita qualquer material que estala e apodrece…
Desmorona, desfaz, desaba a partir das fissuras por onde a água escorre…
Mas também é uma oportunidade a não perder para outros… Nem que seja para os bolores…

Se queremos prolongar a durabilidade, combatem-se as infiltrações… Mas nada é eterno…
E até uma montanha e uma ideia são assoladas e devastadas por infiltrações…

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Nada

Por vezes gostaria de sentir nada… Absolutamente, nada…
Estar completamente ausente do mundo… Deixar esta concha oca… E desaparecer de mim mesmo…
E meu corpo deixar de conter mais nada do que ar…

Encontro-me destituído de qualquer poder e controlo sobre a minha concha…
Desprovido de vontade de lutar…
Desocupado…
Despovoado de ideias…
Esvaziado de planos e objectivos…
Os meus sonhos foram despejados…

Porque o meu ser continua a existir? Não há mais nada para além dele…
Não quero ter consciência do meu ser…

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Paz

Vivo atormentado pelas minhas acções, pensamentos e sentimentos…
Errado! Certo!
Fiz o que me parecia mais correcto… E não teria agido de modo diferente…
Pensamentos, não são mais que meras intenções…
A vontade realizada foi sempre a mais sensata…
Sentimentos… Quem, realmente, é capaz de os controlar?

Sinto-me ameaçado… Inseguro…
Quanto ao meu futuro e presente…
Arrependido pelo que fiz e não fiz… Sem razão para tal…

Paz interior…
Procuro por um pouco de paz interior…
Perdida juntamente com a inocência… Desapareceu com o término da ingenuidade…
Esmoreceu quando se rompeu a nossa ligação com o Cosmos e apenas nos tornamos “eu”…

Ausente

Ausente é aquele que desapareceu sem que dele se saiba parte e não haja notícia…
Fará falta?
Haverá certeza na sua existência?
Quem cuida do que deixou para trás? Quem protege…

E o ausente?
Que é feito dele?
Afastou-se… Não comparece…
“A ausência apaga as pequenas paixões e fortalece as grandes” (François La Rochefoucauld) …
Mas as minhas palavras permaneceram e não se ausentaram…


O meu ser regressou a si e afastou-se do mundo que me rodeia…

Mas não deixei de ser… Ausente, mas não inexistente…

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Feriado

Em data fixa ou não, cada feriado comemora uma ocasião numa determinada data… E, então, fica determinada a consagração desse dia ao repouso…

Mas muitas vezes, essas razões de existirem são esquecidas e substituídas por razões mais práticas: de sermos dispensados do trabalho que caracteriza os nossos ofícios… É apenas do que nos lembramos…

Se não nos lembramos do motivo porque celebramos, porque não deverá o feriado ser esquecido… Já não faz parte da memória colectiva…
Mas esperamos ansiosamente por esses dias…

domingo, 7 de dezembro de 2008

Eu


sábado, 6 de dezembro de 2008

Atrasado

Criam-se prazos… Criam-se horários…
E depois constatamos que está atrasado…
Somos escravos do tempo e o relógio é o chicote que nos instiga a avançar…
O relógio é um dos objectos imprescindíveis sem o qual não somos capazes de conceber as nossas vidas…

Estou atrasado…
Estou muito atrasado…
Estou sempre muito atrasado…
Não me demoro mas chego tarde… Demasiado tarde…

E não é porque o relógio me diz…

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Voluntariado

Voluntariado é o conjunto de acções de interesse social e comunitário realizadas de forma desinteressada por pessoas, no âmbito de projectos, programas e outras formas de intervenção ao serviço dos indivíduos, das famílias e da comunidade desenvolvidos sem fins lucrativos…

O voluntário é o indivíduo que de forma livre, desinteressada e responsável se compromete, de acordo com as suas aptidões próprias e no seu tempo livre, a realizar acções de voluntariado no âmbito de uma organização promotora.

O voluntariado obedece aos princípios da solidariedade, da participação, da cooperação, da complementaridade, da gratuitidade, da responsabilidade e da convergência.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Interesse

Nem tudo, nos interessa…
E o que nos interessa, move-nos… Cativa a nossa vontade e captura a nossa atenção…
É o sentimento que consegue levar-nos a empenhar na busca daquilo que nos é útil e nos convém ou daquilo que consideramos importante por nos ser agradável ou proveitoso…
“O interesse fala todas as línguas e desempenha todos os papéis, mesmo o de desinteressado” (François La Rochefoucauld).

O que nos interessa, atrai-nos…
Porque se trata de uma mais-valia, de um ganho, de uma vantagem…
Mas também pode ser apenas porque nos realiza como pessoas…
Porque nos completa…

Há sempre algo debaixo de olho… Na mira do nosso interesse…
Mas “são as paixões e não os interesses que mandam no mundo” (Alain in Marte, ou a Guerra Julgada) …

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Blindness






terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Mistério

É incompreensível… É inexplicável… É impenetrável à razão humana…
Um mistério causa uma miríade de sensações…

É motivo para causar medo e espanto, admiração e frustração…

Mas, porquê eu? Porquê comigo?
Porque não é uma história engraçada de outrem…

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Elitismo

Minoria prestigiada e dominante no grupo, constituída de indivíduos mais aptos e/ou mais poderosos. O que há de melhor em uma sociedade ou num grupo…

Mas ser o melhor não deverá significar pisar e desprezar o resto do grupo…
Ainda continuamos ligados por relações ao grupo que fazemos parte…
É uma responsabilidade que se acrescenta e nos faz assumir a obrigação de olhar pelo grupo… Responsável por obter o bem comum…

Um sistema que favorece a elite, com claro prejuízo da maioria, condena a sobrevivência da sociedade… Todos somos importantes…