Os comportamentos que podemos observar nos indivíduos acaba por serem reproduzidos nas empresas em seus relacionamentos corporativos e institucionais. Decisões acabam sendo tomadas com base em benefícios ou resultados de curto prazo e causam verdadeiros estragos nas estratégias de longo prazo. A competição empresarial também direcciona as organizações para ações individualistas, havendo baixo grau de interlocução setorial e tragédias dos comuns se reproduzem.
A sustentabilidade dos negócios depende da perenidade das relações da empresa com seus stakeholders (partes interessadas ou públicos de relacionamento: colaboradores, clientes e consumidores, fornecedores, acionistas, comunidade, Estado e meio-ambiente). Gerir de modo ético as relações com esses públicos é zelar pela reputação, pelo valor da marca, é ampliar a sombra de futuro das relações e, por consequência, a perenidade da empresa.
Nas empresas, nas instituições, na comunidade e até mesmo nos governos, devemos buscar soluções que visem resultados para todos os públicos com os quais nos relacionamos. Resultados para a sociedade ao invés de resultados para o indivíduo. É responsável aquele que responde. É socialmente responsável quem responde à sociedade. Quem responde à sociedade responde aos nossos filhos, responde aos nossos netos, responde ao futuro. Ao nosso futuro.
quinta-feira, 18 de dezembro de 2008
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