sábado, 31 de maio de 2008

Tiago Bettencourt & Mantha - Canção Simples



Fazes muito mais que o sol
Que este ano insiste em não aparecer…

sexta-feira, 30 de maio de 2008

Viagem

Uma longa viagem pode ser aborrecida…
Ser uma extensa descrição de acontecimentos ocorridos durante uma longa deslocação, e não cativar nenhum interesse…
Principalmente, quando esses acontecimentos não são partilhados com mais alguém…

Não há nada tão monótono que uma longa viagem a sós… Nada tão monótono que um vasto percurso, em que não podemos desfrutar da paisagem… Nada tão monótono, quando não podemos parar sempre que queremos e essas paragens oferecerem algo de único e especial…

Nada tão enervante como um horário a cumprir…

É importante viajar em segurança… Também em conforto e rapidamente…

Mas não é daqueles momentos em que não sabemos onde estávamos e olhávamos para um ambiente desconhecido, que nos recordaremos sempre?

quinta-feira, 29 de maio de 2008

Energia

Apesar de ser usada em vários contextos diferentes, o uso científico da palavra energia tem um significado bem definido e preciso: “potencial inato para executar trabalho ou realizar uma acção”.

“A história da energia está associada à modernização das sociedades, à possibilidade de comunicação entre comunidades geograficamente separadas, à intensidade da circulação de pessoas e mercadorias, a novos modos de organizar o espaço privado e o espaço público, à impregnação da tecnologia no quotidiano e ao despertar da consciência ecológica e social. O carvão, a electricidade, o petróleo, as energias renováveis, a energia nuclear e outros recursos transformaram os equilíbrios das nações, das empresas e das famílias.”

São diversas as fontes de energia e as formas de energia… Mas é ao sol, à água, ao vento, em que criamos a maiores expectativas de energia… De energia renovável, segura e inesgotável…
Não são novidade, e portanto, não nos são desconhecidos…

quarta-feira, 28 de maio de 2008

Entrevista

A entrevista é o momento da verdade para muitos profissionais em busca de um novo emprego. E saber como lidar com as perguntas de entrevista mais comuns, escapando às armadilhas, é uma necessidade comum…

Não existe uma regra geral. Mas existem muitos conselhos que deveremos seguir… Conselhos como devemos agir numa entrevista e como estarmos preparado para as perguntas mais complicadas, como devemos vestir, como devemos estar durante a entrevista…

"É nas entrevistas que tudo se decide. O Curriculum Vitae pode ser fantástico e o seu perfil o procurado pela empresa, mas se a entrevista corre mal dificilmente ficará com o emprego" (autor desconhecido)

É essencial estar bem preparado… E estar consciente que o nervosismo é natural, mesmo quando a entrevista não passa de um “ritual”…

terça-feira, 27 de maio de 2008

Sorriso

“Um sorriso não custa nada e cria muito...
Dura um só momento, mas sua lembrança perdura por toda uma vida...
Não se pode comprá-lo, pedi-lo emprestado ou roubá-lo...” (autor desconhecido).
Nossas vidas estão repletas de pequenos gestos… Gestos, como sorrir e abraçar…

Mas, não há nada tão enganador como um sorriso…
E ninguém sabe melhor isso do que aqueles que se escondem atrás de um sorriso…
O simples sorriso tem o poder de transformar o espírito dos outros, de tornar o dia dos outros melhor… De despertar simpatia e benevolência destes por nós…


Existem outros indícios, para demonstrar o nosso afecto… Outros pequenos gestos…

Pois nem sempre há oportunidades para grandes gestos… Mas podemos fazer vários pequenos gestos, que também podem confortar e dar alegria aos outros…


Todavia, "Sorri, sorri sempre, mesmo que o teu sorriso seja triste, porque mais triste que um sorriso triste é a tristeza de não saber sorrir!" (autor desconhecido).

segunda-feira, 26 de maio de 2008

Dúvidas

Dúvidas…
Eu tenho sempre dúvidas…
Pergunto… Procuro esclarecimentos…
E continuo com dúvidas…

Hesito em agir… Necessito de mais informação… E espero que esta seja correcta e completa… Pensar em todas as causalidades e possibilidades em que possa imaginar…

Não é que não acredite… Mas quero ter a certeza… Que não haja margem para dúvidas… Verificar e confirmar…

Excesso de escrúpulos? Talvez…
Que as decisões sejam bem fundamentadas…

domingo, 25 de maio de 2008

Reservar

Somos livres de escolher as nossas acções… Acções, que normalmente, projectam-se para o futuro…
Livres de assumir um compromisso relativo à posterior ocupação de um determinado lugar ou espaço… De fazer reservas, se estas forem possíveis…
Reservar para nós mesmos, para outros… Destinar para certo fim ou para uma determinada ocasião…

Não basta pensar, é necessário agir e contactar a quem nos pode guardar o lugar ou espaço… Alguém que lhe terá de ser garantido que não faltaremos à palavra dada… Alguém a quem queremos garantias de que o lugar ou espaço será guardado…

Através da reserva ou pré-reserva, procuramos planear as actividades e tarefas e evitar percalços… O objectivo é garantir satisfazer alguma necessidade, de acordo com as circunstâncias e características para quem é feita a reserva…

sábado, 24 de maio de 2008

Estupidez

"Existem apenas duas coisas infinitas - o Universo e a estupidez humana. E não tenho tanta certeza quanto ao Universo" (Albert Einstein)…

Então, a estupidez é infinitamente mais fascinante que a inteligência. A inteligência tem limites... a estupidez não.
A falta de inteligência, de juízo, de discernimento nunca pára de nos surpreender e de nos fazer sorrir e chorar… Todos os dias, a estupidez produz novas revelações e novidades…

A estupidez deveria apenas se referir a uma “dificuldade notável em compreender as coisas, falta de entendimento ou uma insensibilidade para com uma verdade moral"…
Mas somos assim tão incapazes de compreender?
É claro que transportamos sabedoria e estupidez, porque não somos omniscientes… Mas é preciso reconhecer que também somos estúpidos… De entender que nem tudo nos é compreensível…

Então, compreendemos que somos capazes de actos estúpidos, e aprendemos a procurar evitá-los…

Todavia, "ser estúpido, egoísta e ter boa saúde são três requisitos para a felicidade, mas se a estupidez faltar está tudo perdido" (Gustave Flaubert)…
Quando ignoramos a dura verdade… E porque a estupidez dos outros nos fazem rir…

sexta-feira, 23 de maio de 2008

Memória

Re-lembrar…
Este é um processo de reparar a ameaça colocada pelo “desaparecimento”…

A palavra escrita ou falada e as imagens esculpidas, pintadas ou fotografadas são meios através dos quais recordamos…
Apesar de as imagens invocarem frequentemente uma memória mais completa dado que a linguagem pode fazer uma selecção de significados.

Dos mementos aos memoriais, as palavras e os artefactos são expressões externas de suporte a pensamentos e imagens do indivíduo. Embora as manifestações públicas, como os memoriais de guerra ou as estátuas de gente importante, sejam reconhecidas como formas de moldar a memória colectiva relativamente às guerras ou aos regimes políticos, a memória em si é entendida como individualista, como um feudo da psicologia, ignorando-se a dimensão cultural da sua construção, isto é, a prevalência de práticas de memorialização próprias de cada tempo e de cada lugar.

Debate-se se as memórias, uma vez ligada a objectos e lugares, se tornam transcendentes ou imutáveis. Na verdade, tal como a diversidade cultural das práticas de recordação, o tempo influencia a forma como recordamos. A alteração nas agendas pessoais e políticas pode produzir mudanças na maneira como os indivíduos e os lugares são representados e, consequentemente, no significado da sua memória.

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Memento
do Lat. memento, lembra-te
s. m.,
responsório pelos defuntos, começado por este vocábulo que significa lembra-te;
por ext. lembrança;
recordação..


In http://www.priberam.pt/

quinta-feira, 22 de maio de 2008

Diversidade

Diversidade, diferença, variedade…

quarta-feira, 21 de maio de 2008

Instruções

Antes de pegarem a sério na actividade proposta, é essencial ter conhecimento das instruções…
Conjuntos de ordens ou indicações dadas a alguém sobre determinados assuntos…
Explicadas da melhor forma possível… São esclarecidas as dúvidas que surgem no momento… Porque as dúvidas mais prementes, surgem sempre depois…

Cada operação, cada função, cada tarefa… As suas dificuldades, os obstáculos quotidianos, apuros, prazos… Procura-se expor tudo o que se tem em conhecimento, no momento…
Será que nada ficou esquecido?

Nem todas as instruções são de carácter obrigatório… São de facto, apenas conselhos…
Justifica-se o modo de trabalhar… Explica-se os seus passos…
Apesar de ter-se consciente o facto que poderá não ser o melhor, nem que será adoptado na sua plenitude… Na realidade, será adaptado às características de cada um…

E espera-se que tudo corra bem…

terça-feira, 20 de maio de 2008

Testemunho

Passar o testemunho, passar a alguém a vez para que continue determinada tarefa ou ocupe certa posição.
De preferência, com o sentimento de dever cumprido…

Todavia, muitas vezes, a falta de visão vai adiando o problema da sucessão, avolumando a questão…
Consideramos que somos eternos, e que o espaço que ocupamos e adaptámos à medida das nossas necessidades, será apenas ocupado por nós mesmos, para todo o sempre…
Quando chega o momento de passar o testemunho, ninguém tem capacidade para continuar o percurso e substituirmos…

A quem passar o testemunho?
É a preocupação que devemos ter em conta, para garantir o sucesso da passagem de testemunho…
Devemos preparar as próximas gerações para fazer face aos desafios e dificuldades que vão deparar-se, de modo a que não surjam mal entendidos…

Faço parte da geração que denominaram de “rasca”, quando na realidade sinto-me parte da “geração à rasca”… Não souberam transmitir-me o testemunho, e cabe a mim não repetir esse erro…Formar, educar e informar são utensílios mais preciosos que apenas criticar…

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Azeite

Em primeiro, a Oliveira. Os seus ramos representam um símbolo da paz e constituiu fonte de inspiração para pintores, escritores…
Ela recorta-se à contraluz das nossas paisagens rurais do Norte ao Sul do país, e a sua história remonta pelo menos ao Paleolítico, estendendo a sua zona de influência do denominado Crescente Fértil a toda a bacia mediterrânica e atingindo posteriormente outros pontos do globo.
Depois, o seu néctar, ouro liquido nas palavras de Homero, azeite, do árabe Azzait que significa “sumo de azeitona”, o sumo decantado e purificado da azeitona e tornou-se um condimento indispensável na nossa cozinha. O seu aroma e sabor particulares, aliado ao alto valor nutritivo, bem como as suas propriedades anti oxidantes naturais, tornaram-no num alimento aplaudido por especialistas de saúde, eméritos gastrónomos, e consumidores em geral…

Através das civilizações que se têm sucedido na história do homem, o azeite tem conservado um papel de relevo não apenas na alimentação mas também pelas suas propriedades medicinais e cosméticas.

Contrariamente ao que a maioria das pessoas pensa, o azeite, não é simplesmente azeite.
Existem azeites com características, independentemente da sua acidez ou da sua classificação (extra virgem, virgem e refinado), mais picantes, mais amargos, mais doces, mais aromáticos e ainda, mais perfumados.
A razão destas diferenças, tem a ver com a azeitona de que são feitos e, do micro-clima onde se desenvolvem.
A importância desta forma de analisar as características do azeite, na cozinha, é tirar o maior partido do produto natural.


O azeite é a gordura mais saudável para a alimentação humana.
Mas estou com os azeites… Por isso, é favor não me incomodar…

domingo, 18 de maio de 2008

Tragédia dos Comuns - Museus

Nem apenas os recursos naturais pertencem a todos nós… Também pertence, como nossa herança, o património cultural e histórico…
É neste contexto que surgem os museus

"Museu é uma instituição permanente sem fins lucrativos, a serviço da sociedade e de seu desenvolvimento e aberto ao público, que adquire, conserva, pesquisa e exibe para finalidades do estudo, da educação e da apreciação, evidência material dos povos e seu ambiente” (Conselho Internacional de Museus, o ICOM).

É nos museus que depositamos a nossa confiança em que o nosso património cultural e histórico (e não só) será cuidado e as gerações futuras venham a conhecer os seus antepassados…
Mas os museus não existem apenas para cuidar e amontoar objectos, tornam também acessível as nossas visitas para nosso deleite e aprendizagem…

sábado, 17 de maio de 2008

Engomar

“A sua roupa ficará perfeita com apenas uma passagem do ferro de engomar”…
“Engomar sem estragar a roupa! Finalmente, acabaram os tecidos queimados pelo ferro de engomar!”
“Com tal ou aquele outro poderá engomar a sua roupa fácil e rapidamente”… É o que dizem…
A única verdade que conheço é que nunca devo ausentar-me e deixar o equipamento eléctrico ligado, nomeadamente o ferro de engomar… Não vá o Diabo tecê-las…

Para engomar, devemos regular a altura da tábua de maneira que quando pegamos no ferro o cotovelo esteja semi-flectido e colocarmo-nos a meio do comprimento da tábua para facilitar o movimento.
No entanto, quando nos temos que deslocar para engomar, devemos fazê-lo à custa das pernas, movendo o tronco em conjunto. Nunca devemos fazer torções do tronco com as pernas fixas.Quando permanecemos durante muito tempo a engomar, para além de fazermos intervalos, podemos fazer períodos em que nos encostamos a uma parede e aproximamos bem a tábua do nosso corpo, ajudando assim à descarga dos membros.

Tarefa que nunca termina… O que preciso é de um doutoramento em engomar…
Aprender todas as técnicas e truques que possam apressar esta tarefa entediante…
Oiço música, vejo televisão, converso… Até uma capa para tábua de engomar torna-se mais interessante…
Ou deixo de engomar…?

sexta-feira, 16 de maio de 2008

Família

“As irritações mais intensas, as zangas mais consistentes, os ódios mais antipáticos surgem habitualmente, e tal como deve ser, em relação às pessoas de quem mais se gosta e de quem se está mais perto: a família” (Isabel Leal)

É no seio de uma família em que nascemos e somos criados, independentemente, dos laços de consanguinidade ou afinidade que nos ligam…
Esse laços são imutáveis, apesar da relação desaparecer… Esses laços farão serve parte do nosso ser…
A família pertence às coisas naturais que envolvem a vida das pessoas…


É no seio da família que temos os encontros estruturantes da vida que nos levam a tomar consciência de sermos pessoas humanas em toda a complexidade e identidade que lhe é própria…

É no seio da família que descobrimos, igualmente, a nossa originalidade e as pertenças que nos definem
"É na família que fazemos a experiência de ser amados em primeiro lugar, e será na constituição de uma nova família que vamos poder realizar plenamente a capacidade de amar e ser amado que aprendemos em casa dos pais. Nela recebemos a herança fundamental da nossa vida que nos ensina o que somos, mas também será através da família que vamos poder transmitir aquilo que vivemos. A família não é uma coisa do passado, tal como não é do futuro exclusivamente, é indissociável da pessoa. Tentar, como acontece nos tempos em que estamos, desprezar a família ou substitui-la por outras realidades sociais é fazer com que a pessoa humana deixe de saber quem é, e em breve deixe de ser humana" (Pe. Duarte da Cunha).

“Toda a doutrina social que visa destruir a família é má, e para mais inaplicável. Quando se decompõe uma sociedade, o que se acha como resíduo final não é o indivíduo mas sim a família” (Victor Hugo).
Independentemente de como é uma família, o importante é ser uma família…

Seis

Em 1929 que o autor húngaro Frigyes Karinthy lançou, num livro de contos, a teoria de que o Mundo é uma pequena aldeia, onde todos se conhecem. Karinthy acreditava que a evolução do Mundo moderno assentava na ligação entre os seres humanos e defendia que, com os avanços da comunicação e da mobilidade, as relações pessoais tendiam a estreitar-se. Em 1967 Stanley Milgram, um investigador americano em comportamento social, veio comprovar a teoria de Karinthy através de um estudo sobre a conexão pessoal e o capital social das redes humanas.
Milgram descobriu que cada um de nós está a apenas seis graus separação de outro grupo de pessoas. Milgram chegou a este número através de uma experiência realizada com 160 pessoas que viviam em Boston e Omaha (Nebraska), nos EUA.
Ao final da experiência, Milgram descobriu que o número médio de intermediários entre os participantes da experiência era de seis pessoas.
Em 2001, Duncan Watts, professor da Universidade de Columbia, alargou o estudo à internet para provar a validade desta teoria, que muitos encaram como um mito urbano.

Inevitabilidade de todos nós termos um elo comum…! Então todos os nossos comportamentos terão repercussões em toda a aldeia…
Somos como uma meia dúzia de ovos que partilham a mesma caixa… Cerca de seis mil milhões de habitantes… Sei que parece uma visão claustrofóbica… Mas habitamos o mesmo mundo, a mesma caixa, e todos os nossos comportamento afectam todos nós…

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Pele

A pele é o revestimento externo do nosso corpo… É a barreira contra infecções e outros agentes agressores externos…
Quando nos observamos ao espelho, vemos muita pele e identificamo-nos…

Além disso, são várias as funções que executa… Desde o controlo da temperatura, à função de protecção e metabólica… É também um órgão sensorial…
Através da pele, sentimos o mundo que nos rodeia, sentimos os outros, sentimos a nós mesmos, temos tacto…
Através da pele percebemos a temperatura do ambiente envolvente… Sentimos dor… Distinguimos diferentes texturas e consistências… E até mesmo, prurido…
Através da pele manifestamos carinho ao toque…

Seja por motivos estéticos, seja para garantir a nossa saúde, seja para manter esse contacto com os outros sem qualquer ruído, devemos proteger, limpar e cuidar da nossa pele… Para prevenir e proteger a pele de qualquer agressão e ajudá-la a regenerar…
Ao proteger a nossa pele, protegemos o nosso próprio corpo…

quarta-feira, 14 de maio de 2008

David Fonseca - Who Are You



Quem és tu?

terça-feira, 13 de maio de 2008

Diligência

A palavra diligência vem do verbo latino diligere, que significa amar, estimar. Diligens (diligente) significa aquele que ama. Remédio para a preguiça, a virtude da diligência consiste no carinho, alegria e prontidão (não significa pressa) com que pensamos no bem e nos dispomos a realizá-lo da melhor forma possível.

Atenção, cuidado, zelo, diligência, consciência… Afeição e amor…
“Se há coisa ou alguém com quem somos negligentes é mesmo com o mundo… E ele já se começou a queixar!” (Wednesday)
Cabe a todos nós um dever de vigiar pelo mundo em que habitamos… Afinal, somos responsáveis pelos danos que lhe causamos…

Não deveríamos ser penalizados quando cumprimos o nosso dever de vigilância… Mas apesar do dever cumprido, os danos produzem-se… Afinal não somos responsáveis pelos actos de outros, mas sofremos em conjunto sempre que o mundo em que habitamos se queixa…
Viajamos juntos…

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Negligência

A negligência produz acontecimentos culposos…

Na negligência falta a intenção, que é substituída pel
a falta de cuidado, de aplicação…
O premeditado pelo descuido, pela incúria…
Os nossos desígnios pelo desleixo e desmazelo…
Negligência é preguiça, é a inércia, é a indiferença…

Acontece quando estamos distraídos ou demasiado cansados…
É quando não tomamos as devidas precauções para evitar acontecimentos indesejáveis…

Quando o mundo que nos rodeia é como é… É porque somos negligentes para com ele…
É nosso dever cuidar…

domingo, 11 de maio de 2008

Intenção

No tribunal da nossa consciência, somos julgados de acordo com o nível de nosso esclarecimento espiritual e de acordo com a Intenção que temos ao executar nossos actos, ao racionalizar nossos pensamentos e ao proferir as nossas palavras…

Por vezes queremos com toda a nossa vontade a verificação de um determinado facto, e toda a nossa conduta é dirigida directamente…
Mas por vezes a nossa actuação não se dirige directamente a produzir a verificação do facto, mas é uma consequência necessária da conduta que adoptamos…
Mas nem sempre esperamos que determinado facto se verifique, mas é uma possível consequência da nossa conduta…

Mesmo que a probabilidade seja infimamente pequena, se prevemos o resultado da nossa conduta como possível, estamos a conformarmos que poderá acontecer…
Não alterando consequentemente o nosso comportamento… Então existe um acto intencional dependente da nossa vontade… E, portanto, responsáveis pelo que acontecer…

sábado, 10 de maio de 2008

Gopher Broke


Porque será que nunca nos corre tudo de feição...!?

sexta-feira, 9 de maio de 2008

Incapacidade

Incapaz de entender e querer…
Por vezes, sinto-me incapaz de reger convenientemente a minha vida…
Incapaz de governar a minha própria pessoa…

Meus projectos, planos e objectivos não fazem sentido…
Não tenho noção dos critérios que utilizo nas minhas escolhas e decisões…
Parecem-me distantes e incompreensíveis…
Não tenho consciência das minhas acções, pois estou em “piloto automático”…

Longe e perdido…
Não sei para onde vou… Não sei o que quero ser… Sinto-me inútil…
Porque caio neste estado de incerteza?

quinta-feira, 8 de maio de 2008

Culpa

Podia e devia ter agido de outro modo!
Não fomos quem queríamos ser… Então sentimos culpa…
Podia e devia ter agido de outro modo!
Infringimos uma
regra, e a nossa atitude não foi correcta… Então sentimos remorso…

Para quem sente… Mas também para quem não sente…

A culpa é um juízo de censura, seja por nós mesmos ou por outros, por termos adoptado uma conduta quando podíamos e deveríamos adoptado uma outra conduta…
O juízo de culpa representa um desvalor atribuído à conduta adoptada e que é vista como uma conduta reprovável…

Devemos assumir as consequências dos actos praticados… Assumir as nossas
responsabilidades
Depois, é mudar o que pode ser mudado… Corrigir o que pode ser corrigido… E
libertar-nos desse sentimento que aprisiona e impede o crescimento do espírito…
Somos punidos pelos nossos actos reprováveis… Mas não são uma sentença perpétua…

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Paisagem

Critico aqueles que olham para vigiar os outros através de janelas, encobertos pela escuridão do interior…
Escondidos, julgam quem passa…


Mas fico feliz por poder observar através de enormes janelas o exterior… E de ser afortunado em observar sempre que quero e necessito, uma paisagem que me acalma e anima o meu espírito…

terça-feira, 6 de maio de 2008

Presunção

Presunções são ilações que tiramos de um facto conhecido para firmar um facto desconhecido…
O senso comum diz-nos ser desnecessário provar o facto desconhecido quando temos conhecimento de determinado facto… O desconhecido é deduzido através do que é conhecido…

Mas nem sempre é assim… E daí a existência do princípio da presunção de inocência.
Então cabe à acusação o dever de provar a culpabilidade do arguido para além de qualquer dúvida razoável. Pois nem sempre basta ter conhecimento de um facto para concluir outro…
Mas, o direito de defesa só ganha importância quando alguém assume a posição de réu… Quando acusados por algo que não temos qualquer responsabilidade, compreendemos a importância de tal princípio…

Todavia, em muitos aspectos, funciona a presunção da culpa. Somos culpados até conseguirmos provar o contrário. Ou seja, condenamos todos que não conseguem demonstrar que estão inocentes.

Com o presente, presumo como será o meu futuro…

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Prova

“Contra factos não há argumentos”…
Mas não somos omnipresentes e omniscientes… Os factos não se encontram a ocorrer defronte a nós…

A realidade dos factos muitas vezes têm de ser demonstradas, e são através de provas… Não basta invocar os factos, também é necessário fazer a prova dos factos que constituem o quer que seja que se alega ou se contesta…


Ao produzir a prova, esta ainda está sujeita à apreciação…
As provas são elementos importantes de ponderação para determinar a realidade dos factos alegados ou contestados, mas jamais substituem os factos… As provas apenas podem demonstrar a sua veracidade ou falsidade, mas não o fazem com a mais absoluta certeza… Presume-se uma fiel correspondência entre a prova produzida com a realidade factual…

domingo, 4 de maio de 2008

Mouro

Porque na vida não é só trabalhar como um mouro que se esforça por ganhar uns tantos maravedis que nunca são o suficiente…
Porque não um longo passeio… E o destino foi o Castelo dos Mouros em Sintra…

Como diz o folheto que me entregaram à entrada que dá acesso ao castelo, “O Castelo dos Mouros em Sintra foi concebido com a função de atalaia garantindo a protecção de Lisboa e vilas ao redor. Das muralhas desta fortificação é possível observar toda a linha de costa e obter uma vista privilegiada da serra de Sintra.”

Agora, foi a minha vez de desfrutar dessa imensa vista que se estende muito além da vila de Sintra e dos vários palácios em redor… Mas também do oceano que nunca deixa de me encantar…
A minha vez de deslumbrar-me com o panorama que se apresenta em todo o meu redor… De sentir a frescura da serra num dia que se adivinhava ser quente…
Nestes momentos, sou um aristocrata… Um felizardo…
_______________

Atalaia
do Ár. attali'a, espia
s. f.,
sentinela;
vigia;
esculca;
torre;
lugar em ponto alto de onde se vigia;
fig.,
observação;
precaução.

In http://www.priberam.pt/

sábado, 3 de maio de 2008

Dan in Real Life



- O Amor não é um sentimento… É uma capacidade…


sexta-feira, 2 de maio de 2008

Argumentos

Um argumento é um conjunto de afirmações encadeadas para defesa de um ponto de vista. O argumento é o elemento básico para a fundamentação de uma teoria.
Mas a força do argumento reside no termo médio, já que é apenas o veículo promotor do avanço lógico de todo o processo de raciocínio que pretende atingir uma conclusão, uma resposta à questão, um processo de raciocínio que progride do conhecido para o desconhecido (cf. Tomás de Aquino) …

Um argumento é uma exposição sucinta, uma história que se conta brevemente, para esclarecer as nossas ideias e pensamentos…
Segundo Raul Taborda Damonte, “um argumento é qualquer grupo de proposições tal que se afirme ser uma delas derivada das outras, as quais são consideradas provas evidentes da verdade da primeira”. Todo argumento tem uma estrutura, não é simplesmente uma colecção de proposições, mas deve possuir premissas como evidência e uma conclusão que corrobore. O argumento, portanto, é uma operação verbal do pensamento que consiste em encadear juízos e deles tirar uma conclusão ou resposta.

quinta-feira, 1 de maio de 2008

Beltane

Assim como o tempo aquece e as plantas se desenvolvem…
Os dias estão a ficar mais longos… Há mais luz… A face radiante do sol que regressa…
Mas sempre ocupado, não há tempo, nestes tempos em que tudo acontece rapidamente…

Quero sentir o calor do sol…
Sob o efeito dos seus raios de luz sinto-me mais exuberante e recarrego as baterias…
O fogo no céu aquece a minha alma… E sorrio neste o momento do ano em que a Terra se aquece no gentil abraço de calor do Sol e despeço-me das chuvas…