segunda-feira, 19 de maio de 2008

Azeite

Em primeiro, a Oliveira. Os seus ramos representam um símbolo da paz e constituiu fonte de inspiração para pintores, escritores…
Ela recorta-se à contraluz das nossas paisagens rurais do Norte ao Sul do país, e a sua história remonta pelo menos ao Paleolítico, estendendo a sua zona de influência do denominado Crescente Fértil a toda a bacia mediterrânica e atingindo posteriormente outros pontos do globo.
Depois, o seu néctar, ouro liquido nas palavras de Homero, azeite, do árabe Azzait que significa “sumo de azeitona”, o sumo decantado e purificado da azeitona e tornou-se um condimento indispensável na nossa cozinha. O seu aroma e sabor particulares, aliado ao alto valor nutritivo, bem como as suas propriedades anti oxidantes naturais, tornaram-no num alimento aplaudido por especialistas de saúde, eméritos gastrónomos, e consumidores em geral…

Através das civilizações que se têm sucedido na história do homem, o azeite tem conservado um papel de relevo não apenas na alimentação mas também pelas suas propriedades medicinais e cosméticas.

Contrariamente ao que a maioria das pessoas pensa, o azeite, não é simplesmente azeite.
Existem azeites com características, independentemente da sua acidez ou da sua classificação (extra virgem, virgem e refinado), mais picantes, mais amargos, mais doces, mais aromáticos e ainda, mais perfumados.
A razão destas diferenças, tem a ver com a azeitona de que são feitos e, do micro-clima onde se desenvolvem.
A importância desta forma de analisar as características do azeite, na cozinha, é tirar o maior partido do produto natural.


O azeite é a gordura mais saudável para a alimentação humana.
Mas estou com os azeites… Por isso, é favor não me incomodar…

Sem comentários: