sexta-feira, 23 de maio de 2008

Memória

Re-lembrar…
Este é um processo de reparar a ameaça colocada pelo “desaparecimento”…

A palavra escrita ou falada e as imagens esculpidas, pintadas ou fotografadas são meios através dos quais recordamos…
Apesar de as imagens invocarem frequentemente uma memória mais completa dado que a linguagem pode fazer uma selecção de significados.

Dos mementos aos memoriais, as palavras e os artefactos são expressões externas de suporte a pensamentos e imagens do indivíduo. Embora as manifestações públicas, como os memoriais de guerra ou as estátuas de gente importante, sejam reconhecidas como formas de moldar a memória colectiva relativamente às guerras ou aos regimes políticos, a memória em si é entendida como individualista, como um feudo da psicologia, ignorando-se a dimensão cultural da sua construção, isto é, a prevalência de práticas de memorialização próprias de cada tempo e de cada lugar.

Debate-se se as memórias, uma vez ligada a objectos e lugares, se tornam transcendentes ou imutáveis. Na verdade, tal como a diversidade cultural das práticas de recordação, o tempo influencia a forma como recordamos. A alteração nas agendas pessoais e políticas pode produzir mudanças na maneira como os indivíduos e os lugares são representados e, consequentemente, no significado da sua memória.

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Memento
do Lat. memento, lembra-te
s. m.,
responsório pelos defuntos, começado por este vocábulo que significa lembra-te;
por ext. lembrança;
recordação..


In http://www.priberam.pt/

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