terça-feira, 30 de novembro de 2010

Rádio Macau - O Anzol


Não há nada de novo aqui…

domingo, 28 de novembro de 2010

Educar

Não restam dúvidas de que hoje há insegurança sobre a educação dos filhos. Existem teses e teorias diversas, que apontam direções, muitas vezes opostas, e que criam um dilema para os pais:
- Como educar? Qual é o caminho correcto?
Uma coisa parece ser certa: as atitudes firmes e coerentes são fundamentais na educação dos filhos.
Limites, regras e vida em sociedade.
Por mais que lhe custe ouvir falar deste assunto, não se esqueça que os
limites e as punições são uma constante nas nossas vidas. Por exemplo: um motorista que segue acima do limite máximo de velocidade permitido, será multado, ou seja, punido.
Viver em sociedade significa obedecer as regras. Muitas vezes não percebemos, mas estamos constantemente a respeitar e a definir limites. Não seria possível viver colectivamente sem eles. Por isso, a criança precisa aprender desde cedo como comportar-se em grupo.
Naturalmente que é dever dos pais atender os pedidos dos filhos, mas sempre dentro de determinados limites impostos pela sociedade e pela educação dos próprios progenitores. É preciso saber dizer não, de uma forma positiva e coerente, caso contrário vamos estar interferindo no desenvolvimento correcto da criança.
Saber dizer "não".

Dizer "não" a uma criança é uma atitude, dentro do processo educativo, necessário e saudável. A criança precisa compreender que existem regras, que tudo tem um momento certo e que há horas para brincar, para dormir, estudar etc. Quando a criança tem liberdade total, tem dificuldade em apreender e aceitar regras e limites.
A falta de firmeza dos pais leva a criança a impor a sua vontade. Então, é ela que determina o que vai comer, o que vai vestir, que programa assistir na televisão, como deve ser mobilado seu quarto, etc. Habituados a impor a sua vontade, a criança e o adolescente não aceitam ser contrariados.
Dizer "não" a uma criança, no momento certo, não é prejudicial. Muito pelo contrário. Esta pequena palavra é necessária, uma vez que a criança está construindo a sua concepção do mundo. A criança precisa de conhecer os limites, saber distinguir aquilo que pode ou não ser feito, para conseguir viver em sociedade.

Ao contrário do que muitos pais pensam, a criança é capaz de entender um "não". A recusa não gera traumas, mas tem que ter uma razão e coerência.
Ao proferir a negação, o adulto mostra que se preocupa com a criança, e, para ela, isto vale muito mais do que muitos brinquedos ou a realização de todas as suas vontades. Ela poderá chorar ou "fazer birra", mas isso faz parte da sua socialização.
Assim, o adulto deve pensar no bem da criança quando tiver diante de si uma situação em que precise negar. Pode ser um pouco difícil dizer não, mas é preferível ver uma cara triste por apenas alguns momentos, do que testemunhar problemas mais graves que poderão fazer a criança sofrer mais tarde.

sábado, 27 de novembro de 2010

Agradeço

É sempre de bom tom agradecer… Mesmo por aquilo a que os outros se encontravam obrigados a efectuar…
Agradecer é um acto de gentileza e de apreciação… Um incentivo para não banalizar os actos… Por isso…

Agradeço por nunca estarmos realmente sós. De sempre haver um ombro que nos apoia e acolhe com carinho.
Há sempre alguém com palavras de ânimo e conforto…

Também agradeço por estar vivo e bem de saúde, e ter os meios para manter-me assim… E não choro apenas quando me faltam…
É certo que tenho vivido por muitos momentos difíceis… Mas agradeço a paciência e a perseverança daqueles que mantêm por perto…

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Fatalista

Não houve um passado, não há um presente, não haverá um futuro.
O que me resta? Desejos irrealizáveis, sonhos desfeitos…
As possibilidades que não acontecerão, por motivos que desconheço…
Porque devo agarrar-me a circunstâncias que a nada conduzem…
A palavras ocas e vazias de intenção…

Fatalista? Sim!...
Todos os nossos actos têm uma consequência. Mas nem sempre a desejada ou pretendida.
E comigo a pretendida é a que não acontece.

Deverei deixar de criar expectativas e viver em ansiedade?

Fatalismo

Uma das características dos seres humanos é que somente somos capazes de distanciarmo-nos frente ao mundo que nos rodeia para objectivá-lo e com isso, agir sobre a realidade.
Mas quando as oportunidades de vida são estreitas, a realidade social torna-se parte da natureza. "Cada objecto tem seu próprio ciclo pré-determinado, e as únicas são aquelas impostas pelas demandas mínimas de evolução. As coisas são como são, como foram ontem e, assim, serão amanhã" (Martín-Baró).

Ao considerar a vida como predefinida, há um sentimento de resignação ao próprio destino. Conformamo-nos e submetemo-nos a esse destino…
Ao considerar que toda e qualquer acção sobre a realidade, não são capazes de alterar o destino, então deixamo-nos de afectar e emocionar pelos sucessos dos nossos caminhos. A tendência é para baixar os braços e não fazer nenhum esforço…
É um Deus distante e todo-poderoso ou Parcas que decidem o destino de cada pessoa… Aceitamos todo o sofrimento sem questionar ou agir… Vivemos sem memória do passado e sem planear o futuro…

Somos nós, a cada momento, em todos os lugares, que criamos o destino de cada um… Nem tudo se encontra predefinido e podemos agir sobre tudo…

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Gladíolos

O gladíolo é uma das mais belas flores que podemos encontrar. Seu colorido e plasticidade da cascada que formam as suas flores, tornam-no ideal para a criação de ramos de flores e arranjos florais que irão enriquecer a sua casa, e não só…

Seu nome provem do latim "gladius" que significa espada, por causa de suas folhas pontiagudas, espessas e resistentes.
Na Roma antiga, era costume oferecer gladíolos aos gladiadores como símbolo de vitória. No mundo encontramos mais de 180 variedades nativas dessa planta espalhados por África, Europa, Médio Oriente e algumas zonas da Ásia.

Não obstante a variedade, eram brancos como a pedra por detrás…