terça-feira, 13 de julho de 2010

Limites

Não tenho limites!
Ou assim gostaria de acreditar… Os sonhos, as ideias não têm limite!? Mas têm…
E estamos sempre a impor a nós mesmos limites…
Afinal, vivemos dentro de paredes e vedações… Limitados temporalmente por prazos… Limitados pelo espaço geográfico em que nos movimentamos…
Limitados pela lei, a moral, a ordem pública, a natureza das coisas…

Por mais que nos custe ouvir, não podemos esquecer que os limites e as punições são uma constante nas nossas vidas.
Viver em sociedade significa obedecer a regras. Muitas vezes não percebemos, mas estamos constantemente a respeitar e a definir limites. Não seria possível viver colectivamente sem eles.

Os limites ensinam-nos como respeitar o próximo, facilitando a socialização, por isso devem fazer parte da educação. Uma vez que vivemos em sociedade, é necessário haver respeito pelas regras pelas quais esta se rege.
Quando um limite não é respeitado, é importante que haja um "castigo. Mas atenção, a punição deve ser sempre equivalente à gravidade do acto cometido e aplicada de imediato.
É importante deixarmos claro que "limite" é diferente de "repressão". O primeiro actua através dos castigos, enquanto que a repressão o faz através da culpa. O castigo age sobre o acto e a culpa sobre a pessoa.
Durante o nosso desenvolvimento, estabelecer e conhecer os limites é saudável quando estes se referem apenas aos actos, não desmerecendo ou desvalorizando a pessoa.

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