quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Café

Sentado, numa esplanada de café, apenas observo...
Resguardado dos ventos outonais, está um dia solarengo que aquece o corpo e a alma...
Os pássaros aproximam-se, timidamente, das mesas perscrutando por restos de comida. De rompante, apanham algo com seus bicos e fogem com os seus prémios...

Indiferentes a estes acontecimentos, ruidosamente, as pessoas conversam e gesticulam energicamente, procurando que as suas mensagens sobreponham-se ao barulho que as rodeia, e cheguem aos seus acompanhantes. Os empregados circulam entre o balcão e as mesas, com breves paragens e pequenas trocas de ordens, transportando sempre algo, num constante vai vem...
Num momento de lazer, não gozo de paz e sossego, mas deparo-me com uma variedade de distracções...

1 comentário:

V. disse...

Porque é que nunca vêmos o que há à nossa volta? Olhamos para as coisas mas nunca as observamos verdadeiramente, como se se perdesse muito tewmpo nisso.

E as coisas mais belas estão ao alcance de todos. Basta querermos vê-las.