Resguardado dos ventos outonais, está um dia solarengo que aquece o corpo e a alma...
Os pássaros aproximam-se, timidamente, das mesas perscrutando por restos de comida. De rompante, apanham algo com seus bicos e fogem com os seus prémios...
Indiferentes a estes acontecimentos, ruidosamente, as pessoas conversam e gesticulam energicamente, procurando que as suas mensagens sobreponham-se ao barulho que as rodeia, e cheguem aos seus acompanhantes. Os empregados circulam entre o balcão e as mesas, com breves paragens e pequenas trocas de ordens, transportando sempre algo, num constante vai vem...
Num momento de lazer, não gozo de paz e sossego, mas deparo-me com uma variedade de distracções...
1 comentário:
Porque é que nunca vêmos o que há à nossa volta? Olhamos para as coisas mas nunca as observamos verdadeiramente, como se se perdesse muito tewmpo nisso.
E as coisas mais belas estão ao alcance de todos. Basta querermos vê-las.
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