Nem sempre nos surge um mar que nos impedes de caminhar em frente. Nem sempre nos surge um rio, em que uma vez atravessado, é o “outro lado do rio”… Nem sempre o que nos rodeia é, por si, um sinal de demarcação… Nem sempre é fácil demarcar um ponto, a partir do qual, damos início a uma nova fase das nossas longas caminhadas…
Por vezes, criamos marcos que delimitam etapas, que, em princípio, não são diferentes, mas pretendem-se bastante diversos… Criamos marcos resistentes às intempéries…
Os limites são fictícios, pois não houve lugar a um facto fora do ordinário… Falsos e/ou imaginários, separam e vedam as nossas jornadas neste mundo…
Visto serem ilusórios, com o tempo, a sua importância pode desvanecer no meio de muitos marcos de igual natureza… Todavia, nem todos os marcos são iguais, e até pode haver um tipo de marco único, em toda a nossa caminhada…
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1 comentário:
A maioria dos marcos da minha vida passaram a sê-lo depois de acontecimentos e não antes.
Vejo o dia 1 de Janeiro não como um marco mas como um sinal de orientação, um ponto de referência temporal para que possa avaliar os meus marcos.
Bjoka!
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