domingo, 6 de janeiro de 2008

Estranhos

As últimas figuras são finalmente colocadas para concluir o presépio. Os Reis Magos surgem, vindos do deserto... Seguindo uma estrela trazem presentes... Desaparecem no deserto de onde apareceram...

Nas nossas caminhadas também surgem figuras vindos praticamente de nada... Seguem os seus próprios caminhos e presenteiam-nos com conhecimento, alegria ou tristeza... Fazem-nos também pensar e dão-nos uma perspectiva refrescante de nós mesmo...
São os eternos desconhecidos e ignorados, as pessoas estranhas com quem nos cruzamos e não deixam registo da sua existência (ou quase)...

Num único momento, os nossos caminhos interceptam-se para, provavelmente, nunca mais virmos a encontrarmo-nos... No momento seguinte regresso ao deserto de onde surgi...

1 comentário:

V. disse...

Se não deixassem nehum registo da sua existência não dariam origem a uma entrada no blogue.

Gosto de pensar que se ao longo da minha vida reencontrar alguém casualmente é porque estavamos destinados a conhecermo-nos mesmo e que se jamais nos encontrarmos então não (salvo raras excepções, mas , como escrevi hoje, que seria da regra sem a excepção?)