quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Banquete

Em “O Banquete”, Platão relata, em segunda mão, um banquete que decorreu em casa de Agatão, no ano de 416 a. C., o qual festejava a sua primeira vitória no festival do teatro de Dionísio em Atenas.
Nem todos se conheciam, nem eram completos estranhos para todos… Mas todos os convivas se sentaram e conversaram sobre o tema do Amor…

De facto, ninguém, em toda a sua existência, habita num ermo… Nenhum homem é uma ilha e seja sempre solitário… Até um anacoreta, só o é por algum tempo e por vocação…
Somos seres sociais que temos uma necessidade de conviver…

Através do convívio podemos aprofundar a nossa intimidade com quem convivemos, sejam familiares ou amigos… Através do convívio entramos em contacto com estranhos e cria-se a possibilidade de novas amizades, e se for o caso, encontrar o par ideal…

No meu banquete de hoje: comemos, bebemos e convivemos…

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Anacoreta
do Lat. anachoreta < Gr. anachoretés < aná, choréo, retirar
s. 2 gén.,
religioso ou penitente que vive na solidão;
cenobita;
solitário.


In http://www.priberam.pt/

3 comentários:

V. disse...

Essas reticências deixam em aberto, claro, o encontro do par ideal.

Até porque de anacoreta não tens nada!

Anónimo disse...

Eu conheço Anacoretas que não o são nem por algum tempo, nem por vocação ... são-o de nome!

Quando fizeres banquetes, convidas-me? Adoro conviver :)

McLlyr disse...

O banquete não era exactamente meu, mas de um colega de trabalho que a partir de hoje vai abraçar um outro projecto...

Mas quando eu realizar um banquete, não esquecerei de te convidar.
E nem à Mim.

E sim, as reticências é para deixar para outros momentos, pois há muito para dizer sobre o "par ideal"...