quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Garantias

Quantas vezes, ao longo de nossas caminhadas, obtemos algo que não corresponde, inteiramente, às nossas expectativas?
Sempre ou quase, nunca ou quase...

Independentemente da resposta, em diversas ocasiões, o que obtemos sofre de vício, de defeito em que desvaloriza o que foi alcançado... De erro que impede a realização do fim a que considerávamos estar destinado, e com essa intenção entrámos em sua posse... Por vezes, nem é dotado das qualidades asseguradas por promessas ou necessárias para a realização dessas promessas...
Podemos guardar, tolerar, mas reclamamos por reparação ou substituição...

As garantias não são direitos, nem bens, e muito menos prometem a concretização de expectativas. A sua função é instrumental e acessória... Estabelecidas para assegurar a concretização de desejos e objectivos...
Decepções e desilusões, fazem parte da caminhada... Não há garantia que assegure que jamais sucederão...

2 comentários:

João Mateus disse...

como compreendo bem o teu post, realmente por vezes apanhamos desiluçoes com algo que pensavamos garantido...
Mas é a vida...

Gi disse...

Isto é um cliché, mas a verdade é que sem decepções/desilusões, não poderíamos saborear os bons momentos de uma caminhada!