segunda-feira, 30 de junho de 2008

domingo, 29 de junho de 2008

Fotografia

Guardamos lugares, momentos e sentimentos nos nossos corações, nas nossas memórias… As nossas fotografias cristalizam um momento e contam uma história com mil palavras…

A sua história remonta à antiguidade… E “é uma técnica de gravação por meios mecânicos e químicos ou digitais, de uma imagem numa camada de material sensível à exposição luminosa”…
Mas são apenas imagens?
Não creio…

Para além de ser um instrumento de trabalho também é um prazer…
A fotografia captura um instante que ficará sempre presente… Apesar de tudo e todos estarmos em constante transformação há um meio que me transporta ao instante da fotografia… Apesar desse próprio significado desse instante estar sujeito, também, a transformação… Mas constitui um vínculo com esse momento sempre que olho para o retrato…

sábado, 28 de junho de 2008

Minorias

“Numa sociedade global uma minoria é uma sociedade particular caracterizada por aspirar a um modo de viver próprio que a distingue do conjunto e que, de certo modo, a põe à parte. Uma minoria não está necessariamente afastada ou isolada da sociedade nacional. É por isso que nem sempre se identifica com um grupo marginal e não é necessariamente objecto de segregação. Uma minoria constitui-se como colectividade ou comunidade particular na base da raça, da língua, da religião ou de um género de vida e de cultura muito diferentes do resto do país ou conjunto. Deste modo se criam ligações afectivas e afinidades que tendem a afastar este grupo do resto da população ainda que ele se encontre disperso”(Dicionário de Ciências Sociais Alain Birou).

Somos seres únicos e especiais, mas temos direito à mesma dignidade social e somos iguais perante a lei (cf. art. 13.º da Constituição da República Portuguesa)…
O mundo é composto de minorias, a colectividade de grupos, a família de indivíduos… Encontramo-nos sempre em inferioridade numérica em relação aos restantes grupos…
Respeitar o que é diferente é respeitar o nosso direito a sermos diferentes…

sexta-feira, 27 de junho de 2008

Decisões

Não pode deixar de se realçar que a ponderação dos custos / vantagens é particularmente sensível e delicada em virtude de as vantagens obtidas com a adopção de medidas de precaução serem , por natureza, incertas. Dificuldade a que acresce o facto de estarem em causa relações multilaterais, suscitando a ponderação de uma multiplicidade de interesses concorrentes e contraditórios, para mais, exigindo o princípio da precaução que se tenham em consideração os interesses das gerações vindouras. Mas estas dificuldades têm que ser assumidas pelos agentes decisores, integrando o princípio da precaução na construção e composição do interesse público numa lógica de investimento no futuro.

As decisões devem ser marcadas pela revisibilidade e reversibilidade. A incerteza quanto à concretização do risco ou à sua extensão ou gravidade pode, com a evolução natural da experiência (e, sobretudo, na decorrência de novos conhecimentos científicos), vir a ser progressivamente atenuada ou mesmo neutralizada, quer por a hipótese de risco se confirmar quer por esta possibilidade ser afastada. As decisões devem estar, assim, abertas ao tempo, no sentido de que se deve dar preferência à adopção de decisões que permitam imposição superveniente de cláusulas modificativas ou complementares dos actos autorizativos.Naturalmente, tal postula a instituição de mecanismo de controlo e vigilância que permitam o acompanhamento da evolução dos riscos…

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Excursão

Com dias de antecedência, semanas, por vezes meses… Dependendo da sua complexidade, objectivos e destinatários… Nem sempre é fácil organizar uma excursão…

Seja a recreio ou a instrução, as excursões são passeios que nos levam para lugares desconhecidos e por vezes a territórios hostis… Mas nunca são imunes a eventos inesperados, por mais detalhada que seja a organização…
Um imprevisto mal estar… Um inopinado acontecimento… Um imprevisto…
Tudo pode acontecer…

Mas aprendemos sempre algo… Conhecemos sempre algo…
Vale, nem que seja pelo convívio e / ou mudança de ares…

Muitas vezes, até trazemos um objecto que nos fará lembrar da excursão…

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Cenários

Coloca-se a questão de saber, se o princípio da precaução impõe que se parta de «todos os cenários, o pior». No fundo, trata-se de apurar se faz sentido que perante diversas hipóteses se deva aceitar provisoriamente como válida aquela que pode ser liminarmente excluída, ofereça o quadro mais negro dos riscos. Como é evidente, esta solução de apostar, sem mais, no pior cenário possível não corresponde a uma decisão racional. Devem ponderar-se e, se possível, hierarquizar-se as diversas hipóteses, desde a eventualidade de inocuidade de uma determinada actividade à possibilidade de riscos de danos aceitáveis, preocupantes, graves ou catastróficos e averiguar da sua verosimilhança e credibilidade.

Se, por exemplo, face a dois riscos igualmente verosímeis, um encontre apoio em dados da experiência e outro constitua uma mera hipótese, não se deve sistematicamente dar prevalência ao segundo porque traduz o pior cenário.
Da mesma forma, se a decisão de proibição envolver um perigo, não parece que se justifique fazer prevalecer a precaução à prevenção com fundamento exclusivo no argumento de que o risco a concretizar-se, se revela mais danoso que a concretização do perigo, embora tenha um impacto localizado e restrito.

A avaliação de custos / benefícios, além de constituir uma concretização do princípio da proporcionalidade, cuja aplicação é, desde logo, reclamada por as medidas de precaução em prol da protecção se revelarem conflituantes com outros direitos fundamentais, apresenta a vantagem de constituir um momento de abertura ao diálogo social. A ponderação dos vários interesses e pontos de vista dos diversos actores sociais contribui, efectivamente, para uma optimização dos diversos valores em jogo.

terça-feira, 24 de junho de 2008

Custos

Os custos não são apenas despesas avaliáveis em termos monetários…
Na avaliação de custos devo atender aos custos sociais, designadamente, em termos de perda de competitividade das empresas e postos de trabalho, obstáculos à descoberta de novos conhecimentos científicos e novas técnicas, desvio de recursos humanos e materiais para o controlo de riscos incertos em detrimento da sua afectação a outros riscos mais intensos ou perigos concretos ou à satisfação de outras necessidades sociais.

É preciso notar que raramente nos encontramos perante uma opção entre um risco e um não risco. A realidade é prodigiosa em criar cenários de grande complexidade, contrapondo diversos tipos de riscos e perigos, podendo a opção de recusa de um certo risco implicar necessariamente a assunção de um risco de outra espécie.

Mas esta avaliação deve, igualmente integrar uma valoração adequada dos custos / benefícios, sem a qual induziria, fatalmente à prevalência dos interesses económicos sobre aqueles.
Chama-se a atenção para as dificuldades de avaliação dos bens que se pretende proteger, dada a inexistência de um padrão valorativo que permita a sua quantificação.
Este fenómeno leva a aplicar metodologias de avaliação de bens não patrimoniais, assentes em factores eminentemente psicológicos ou sócio-económicas…

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Aceitabilidade

Procede-se a uma comparação dos riscos advenientes da opção pela adopção de medidas positivas de gestão do risco ou por medidas negativas de recusa da aceitabilidade desse risco, atendendo, para tanto, às consequências a longo prazo e a uma análise dos custos e benefícios dessa decisão.

Na verdade, a implementação de uma cultura e gestão proactiva do risco, assente na identificação dos riscos, na avaliação da sua gravidade e probabilidade de ocorrência e na delimitação daqueles que são aceitáveis que está na sua origem, sujeitando-os, embora a uma estrita vigilância e controlo ou reduzindo-os. Não passa necessariamente por uma proibição ou paralisação do desenvolvimento de determinadas actividades ou processos.
Muitas vezes o risco reside não no desenvolvimento de uma determinada actividade ou utilização de uma substância mas antes na sua admissibilidade genérica ou uso excessivo. Nestes casos, a melhor opção reside numa gestão global do risco, limitando o acesso à actividade ou reduzindo o uso aos limites aceitáveis.

Mas, sempre que exista uma dúvida suficientemente fundada sobre a gravidade ou irreparabilidade de um determinado risco e este seja considerado inaceitável, justifica-se plenamente a regra da abstenção.

A noção de aceitabilidade, salvo casos limite, não se apresenta de fácil circunscrição. Daí a extrema importância da análise de custos / benefícios da adopção de medidas de precaução.

A análise custos / benefícios revela-se imprescindível para garantir que a vantagem adveniente da redução ou eliminação de um risco apresente como razoável face aos custos da adopção das medidas a tal tendentes. Efectivamente, a criação de estruturas de acompanhamento contínuo da evolução dos riscos, a sujeição a procedimentos morosos, a imposição da utilização da melhor tecnologia disponível, a realização de investigações e perícias longas e onerosas, têm que encontrar uma justificação racional e afigurar-se proporcionadas à natureza do risco que se pretende gerir, em termos de propiciarem de facto uma melhoria da qualidade de vida da comunidade ou reforço assinalável da segurança.

domingo, 22 de junho de 2008

Pirataria

Outrora, podiam ser uma sociedade democrática em que os seus líderes eram eleitos e removidos a qualquer momento…
Mas nem por isso deixam de ser malfeitores que promovem saques e pilhagem para obter riquezas e poder…

Caracóis

Chega o calor, e surge o aviso: “há caracóis”…
No mínimo repugnante… Mas gosto…
A comida passa por pratinhos, ficando apenas em dúvida a quantidade de cerveja e refrigerante para os mais pequenos…

A irmandade do caracol reúne-se e a conversa animada estende-se por horas… A irmandade “é muito unida e não vê com bons olhos a presença de malta sem um alfinete na mão, incapazes de saborear um prato de gastrópodes acabados de cozer numa amálgama de temperos, com o objectivo de lhes dar algum sabor” (autor desconhecido).


O caracol é um molusco gastrópode de concha calcária em espiral, pertencente à família Helicidae. São animais terrestres com ampla distribuição ambiental e geográfica.
Os caracóis são criaturas notáveis e cruciais para os ecossistemas em que habitam...
Sobre os seus benefícios, saiba que os caracóis são recomendados nos casos de raquitismo e no combate ao colesterol. Graças ao alto teor de sais minerais e ferro, são úteis durante a gravidez e amamentação. São pobres em lípidos e podem ser consumidos por aqueles que sofrem do fígado, arteriosclerose e obesidade.
Dito assim, já não é tão nojento…

sábado, 21 de junho de 2008

Litha

Litha marca o primeiro dia do verão…
Neste dia, o mais longo do ano, a luz e a vida são abundantes… Apesar, de este dia marcar o princípio do declínio da força do Sol… O Sol, as flores e a Terra estão em pleno desabrochar, criando uma atmosfera de paixão…

A atenção do indivíduo vira-se para fora de si mesmo, para a natureza em todo o seu esplendor que rodeia o indivíduo, experimentando a alegria da plenitude e da abundância…


A nossa vontade conduz-nos aos grandes espaços livres…

sexta-feira, 20 de junho de 2008

Refugiados

“Desde que existem as guerras, as perseguições, desde que reina a discriminação e a intolerância, há refugiados. Eles são de todas as raças, de todas as religiões e podemos encontrá-los em todas as regiões do mundo. Obrigados a fugir porque receiam pela sua vida e pela sua liberdade, os refugiados abandonam muitas vezes tudo o que têm - casa, bens, família - e o país rumo a um futuro incerto em terra estrangeira” (autor desconhecido).

Um futuro e uma terra que também os pode discriminar e perseguir, e até mesmo negar asilo, obrigando-os a enfrentar o que mais temem, o motivo da sua fuga…
Na procura de segurança, na esperança de sobreviver aos conflitos armados, à fome, mas também ao medo da morte por apenas terem ideias diferentes, por serem diferentes…

São vulneráveis e podem vir a ser vítimas de tráfico de seres humanos…

São demasiadas pessoas a viver o drama de fugir para sobreviver mais um dia, serem livres mais um dia…

É este o mundo que queremos deixar?

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Pena

“Depois da tristeza vem a alegria; depois da alegria vem a tristeza. Estamos sempre na instabilidade, entre a esperança e o medo” (John Owen).
O ser humano é cheio de sensações, sentimentos e impulsos o que torna muito difícil traçar um perfil dos sentimentos de alguém. Além de que se encontram em constante mutação…

Sinto pena… É o sentimento despertado pela derrota…
O acontecimento fica-nos na memória… Todavia, os sentimentos em relação a esse acontecimento muda…

Os sentimentos não são para entender… São para serem vividos…

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Tragédia dos Comuns - Impacte Ambiental

A melhor política de ambiente, é sem dúvida, o contributo para a criação de condições que permitam evitar as perturbações ao ambiente, em vez de se limitar a combater posteriormente os seus efeitos
Há, pois, que adoptar princípios gerais de avaliação do impacto de projectos humanos no ambiente, com vista a coordenar os processos da respectiva aprovação…

Com efeito, o impacte ambiental deve ser sempre avaliado no sentido não só de garantir a diversidade das espécies e conservar as características dos ecossistemas enquanto património natural insubstituível, mas também como forma de protecção da saúde humana e da promoção da qualidade de vida das comunidades…
Assim, a avaliação do impacte ambiental constitui uma forma privilegiada de promover o desenvolvimento sustentável, pela gestão equilibrada dos recursos naturais, assegurando a protecção da qualidade do ambiente e, assim, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida de todos nós…

Mas, ainda assim, nomeadamente em relação aos grandes projectos, trata-se de um processo de elevada complexidade e grande impacte social, envolvendo directamente a vertente económica…

terça-feira, 17 de junho de 2008

Análise

Para efeitos de determinar quais os riscos que justificam a adopção de medidas de precaução e prevenção revela-se imprescindível a realização de uma análise dos riscos, a fim de proceder à sua identificação, avaliação e graduação.

Antes de mais, impõe-se distinguir os riscos plausíveis daqueles que consubstanciam uma mera suspeita, não ancorada em qualquer base científica idónea. Para que um risco seja considerado fundado, não se exige, todavia, que corresponda à opinião científica maioritária. Frequentemente uma opinião inicialmente minoritária vem a revelar-se mais tarde como representativa da ciência “oficial”. Relevante será, portanto que a hipótese da existência de um risco seja fruto de uma investigação metodologicamente rigorosa, e como tal, cientificamente credível.

Identificados os riscos potenciais, isto é, os riscos que suscitem uma dúvida legítima quanto à possibilidade de ocorrência de danos por força do desenvolvimento de uma determinada actividade, importa num segundo momento avaliar da sua intensidade, distinguindo os riscos potenciais meramente plausíveis e os riscos cuja plausibilidade é reforçada por dados da experiência que apontam para um nível qualificado.

Tem sido sugerido que se ambos justificam uma obrigação de empreender um trabalho de pesquisa e investigação de forma a lograr um maior conhecimento sobre o grau de risco que apresentam e os seus possíveis efeitos danosos, de forma a confirmar ou infirmar a dúvida sobre a sua potencial danosidade, por regra, só os segundos justificam a adopção de medidas concretas para fazer face à incerteza da sua concretização.

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Riscos

O perigo pressupõe o conhecimento, com base num juízo de prognose ou nos dados da experiência, de que uma determinada acção causa, provavelmente, um dano…
Enquanto o perigo constitui uma ameaça concreta à existência ou segurança de uma pessoa ou de uma coisa, assente numa probabilidade relevante de ocorrência, o risco é um perigo eventual, mais ou menos previsível, no qual não existe (ou, em bom rigor, não é conhecida) uma probabilidade significativa de ocorrência de lesão…

Por outro lado, todas as acções humanas envolvem um risco residual, isto é, um risco cuja concretização se apresenta como tão remota ou improvável que a sua existência é avaliada pela sociedade como aceitável…
Um acontecimento imprevisível, uma eventualidade sobre a qual não é possível tecer um juízo de valor por não existir a mínima identificabilidade de um risco ou perigo, real ou hipotético…

A reivindicação de segurança absoluta não pode, todavia, ser integralmente satisfeita. Vive-se uma época em se “pretende eliminar a existência da ideia de risco. Cada um esquece que a sua própria vida é uma aventura, o acidente em que não se sabe mais enfrentar torna-se um evento incompreensível que exige sistematicamente uma compensação” (Edgar Morin).

domingo, 15 de junho de 2008

Derrota

“Não é porque certas coisas são difíceis que nós não ousamos. É justamente porque não ousamos que tais coisas são difíceis” (Sêneca).
E quando falhamos, ao ousar?
"As derrotas da vida conduzem às maiores vitórias" (Max-Pol Fouchet).
Desde que saibamos aprender dos nossos erros…

Uma derrota não constitui o fracasso total…
“A derrota não é o pior dos fracassos. Não ter tentado é o verdadeiro fracasso” (George E. Woodberry)…

A persistência, a determinação e, sobretudo, a paciência são qualidades a apreciar…

Podemos ser derrotados numa batalha, mas não fomos vencidos na guerra…
Mas também a capacidade de aprender com os nossos próprios erros, e não apenas com os erros dos outros…

sábado, 14 de junho de 2008

Sick Puppies - All The Same



I'll take you for who you are
If you take me for everything

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Território

O território do Estado, além da parte emersa da crosta terrestre (ou terra firme) delimitada pelas fronteiras que na denominação tradicional portuguesa constituem a «raia seca», compreende ainda as águas fluviais e lacustres nele integradas e parte das que se interpõem entre ele e o território alheio (águas continentais ou epicontinentais); bem como, quando total ou parcialmente banhado pelo mar, uma fracção das águas marítimas (águas interiores e mar territorial).
Em conjunto com a terra firme, tanto as águas continentais como, sendo o caso, as águas marítimas, são juridicamente dependências do território. Por isso se dizem territoriais.

Do mesmo modo que o território de que fazem parte, as águas territoriais, sejam continentais ou marítimas, englobam, adicionadas à superfície das suas toalhas líquidas, a camada aérea superjacente, a coluna hídrica subjacente e o leito e subsolo que lhe corresponde.
No caso das águas marítimas, a este leito e subsolo acresce a plataforma continental que os prolonga por sob o alto mar.

No entanto, o termo território aparece de modo corrente empregado com o significado restrito de «terra firme» (Cf. Armando Marques Guedes).

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Precaução

A prevenção exige claramente a adopção de medidas contra riscos já identificados…
A precaução alerta para a necessidade de agir contra a emergência de riscos cuja existência ou dimensão ainda não foi demonstrada…
Ou mesmo a necessidade de agir na ausência de riscos, designadamente, postulando a não perturbação de um dado recurso ambiental como forma de gestão cautelosa do futuro…

Face à ameaça de irreversibilidade da situação e à incerteza e desconhecimento das suas consequências ao nível da actividade humana sobre, não só, dos habitats naturais mas também sobre nós mesmos, a construção do princípio da precaução revela-se imprescindível para habilitar e legitimar a actuação dos poderes públicos na ausência de provas científicas conclusivas sobre as suas causas…

Daí a necessidade de detecção atempada dos perigos, e para tanto, sendo necessário promover e incentivar a pesquisa e a investigação científica…
Todavia, face à ameaça de danos irreversíveis, a ausência de provas científicas conclusivas não pode constituir argumento para adiar a adopção de medidas adequadas a controlar os riscos de dano ambiental e de saúde pública…

A promoção do desenvolvimento tecnológico e incentivo à criação de novos processos técnicos aptos a reduzir ou eliminar os níveis de descarga de poluentes…
Constitui incumbência do Estado promover a introdução de processos e tecnologias mais limpas e de zelar pala boa saúde pública…

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Alegria

Um acontecimento feliz e a alegria transborda…
Acontecimento seguido por muitos a cada segundo… Acompanhado em todas as suas vicissitudes…
Com muita emoção…
Mas com a sua conclusão, deu lugar ao regozijo, o contentamento e faz-se a festa…

O divertimento instalou-se pelas ruas… Vamos expressar a nossa alegria…

terça-feira, 10 de junho de 2008

Free Hugs

Como tudo começou:


De passagem por Lisboa:

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Concerto!

Num concerto ao vivo, no magnífico cenário de uma praia (e entrada livre) …
Não só a praia, mas também os arredores encontram-se completamente cheios de gente de todas as idades (o que acho desaconselhável para os mais pequenos), a noite está ao rubro…
A confusão organizada está instalada…

Os excessos, a alegria contagiante, alguns berros, os empurrões, pontapés e pisadelas…
Diversão, dança, cantoria e alguns escutam a música…
Uma megaprodução que resulta… Apesar do lixo que se amontoa a nossos pés…

domingo, 8 de junho de 2008

Oceanos

Aproximadamente 71% da superfície de Terra é coberta pelos oceanos e mares…
Desnecessário é explicar a sua importância na dinâmica de todo o planeta…

No entanto, é alvo de muita agressões… E o estrago que fazemos é evidente…
O oceano não é a nossa lixeira, mas a casa de muitas criaturas… A sua capacidade de reciclar o nosso lixo não é ilimitada…
Além de que os habitantes dos oceanos são vítimas de pesca excessiva, poluição e destruição dos seus habitats…
E "quando perdemos espécies, perdemos a produtividade e estabilidade de ecossistemas inteiros. Fiquei chocado e perturbado pela consistência que estas tendências têm - para além de tudo o que suspeitávamos" (Boris Worm)…

"Se a biodiversidade continuar em declínio, o ambiente marinho não será capaz de sustentar o nosso modo de vida. De facto pode não ser capaz de sustentar a nossa vida de todo" (Nicola Beaument).
Os oceanos ensinam-nos sobre humildade… Pois o que os faz grandes é o facto de não estarem acima dos rios, e assim, receberem as suas águas…
E a sua imensidão é um enorme conjunto de gotas de água…
Se pretendemos sobreviver neste planeta, devemos cuidá-los…

sábado, 7 de junho de 2008

Topo

"Portugal entrou a vencer no Euro 2008! A história favorável da Selecção Nacional frente à Turquia repetiu-se e já estão conquistados os primeiros três pontos que dão a liderança no Grupo A. Em terra de emigrantes portugueses, Pepe provou que esta é mesmo a equipa de todos nós. Esqueçam-se as origens. O que importa é o sentimento por uma nação!" (Irene Palma).

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Ciência

A humanidade deposita uma grande confiança na ciência, assumindo que esta pode determinar e controlar com segurança os impactos…
Presume igualmente que, quando da previsão do dano, existem e estão disponíveis os meios técnicos e o tempo necessário para agir com vista a afastar a sua ocorrência. Olvida, todavia, que a ciência é, por natureza, limitada…

O método científico assenta fundamentalmente na realização de experiências controladas em laboratório, sem lidar com as reais condições do mundo que nos rodeia…
A tal acresce que a investigação de sistemas complexos implica o isolamento dos seus componentes, o que, se é idóneo para o estudo de um dado número de variáveis com um elevado grau de precisão, não permite captar e apreender os efeitos indirectos e/ou os efeitos cumulativos…

“Ora, revela-se extremamente difícil avaliar com fiabilidade os efeitos que as actividades humanas produzem no ambiente em virtude das imprevisíveis e naturais oscilações do meio ambiental, sobretudo, tendo presentes os efeitos sinergéticos e cumulativos” (Charmion Barton).
Toma uma atitude de humildade ao constatar a incerteza e ignorância que caracteriza o conhecimento humano…

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Ambiente

A Lei de Bases do Ambiente (Lei № 11/87 de 7 de Abril, com as alterações introduzidas pela Lei № 13/2002 de 19 de Fevereiro) veio estabelecer os princípios gerais da política ambiental.

“Todos os cidadãos têm direito a um ambiente humano e ecologicamente equilibrado e o dever de o defender, incumbe ao Estado, por meios de organismos próprios e por apelo a iniciativas populares e comunitárias, promover a melhoria da qualidade de vida, quer individual, quer colectivas.

A política de ambiente tem por fim optimizar e garantir a continuidade de utilização dos recursos naturais, qualitativa e quantitativamente, como pressuposto básico de um desenvolvimento auto-sustentado.”

O princípio geral implica a observância de vários princípios específicos do Direito do Ambiente, em termos que tem merecido vivas críticas por parte da doutrina, por a sistematização adoptada enfermar de diversas deficiências, misturando meras directivas programáticas e verdadeiros princípios jurídicos e princípios básicos com subprincípios (Cf. Freitas do Amaral in «Análise preliminar da Lei de Bases do Ambiente»).


Mas pelo apelo à cidadania e à responsabilidade social, pela relevância dada ao Ordenamento do Território, pela visão lúcida relativamente à integração destas politicas no desenvolvimento social e económico do Pais, a Lei de Bases do Ambiente é muito mais do que o seu nome indica. Esta lei transcende-se e aponta para algo que poderíamos considerar já um embrião pioneiro de umas Bases de Estratégia para o Desenvolvimento Sustentável.

Ainda um longo caminho tem de ser percorrido…

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Solucionar

Porque procuramos soluções para os nossos assuntos?
Ao dar uma solução, pretendemos resolver, pôr um termo aos assuntos, às questões, aos problemas que nos surgem…

Mas nem a tudo existe uma resposta, uma solução…
O que se pode fazer, senão adaptarmo-nos à situação… Deixar de considerar um problema, um obstáculo mas uma oportunidade ou um facto incontornável…

No entanto, se tem solução… Como pode ser um problema?
É meter mãos à obra para obter a resolução da situação ou questão problemática…
Se a resolução não é automática, nem instantânea… É seguir passo a passo, pacientemente, até ao seu fim…
Enquanto não se atinge ou obtém-se a solução, é a inquietação, as noites mal dormidas e, até mesmo, alguma irritabilidade…

Os problemas são parte integrante das nossas vidas…
Sejam criados por nós ou não, desnecessários ou não…
Mas visto do ponto de vista da “solução”, os problemas não existem… Para quê as preocupações?

terça-feira, 3 de junho de 2008

27 dresses

- Gosto de casamentos, sempre gostei.
- Sério?
- Yeah.
- Que parte? Da cerimónia forçada, da música chata ou da comida ruim?
- Na verdade, ajudar pessoas como tu.
- O amor é paciente, o amor é gentil.
[…]
- Não acreditas que é muita cerimónia para algo que só tem 50% de hipóteses de dar certo?
- Muito refrescante! Um homem que não acredita no casamento.
- Apenas estou a apontar a hipocrisia do espectáculo.
- Tão nobre da sua parte.


segunda-feira, 2 de junho de 2008

Surpresa

Como a vida nos reserva surpresas!
Notícias ou acontecimento, completamente inesperada…
Acontecem quando menos se esperam… E aumentam o nosso ritmo cardíaco…

Gosto de ser surpreendido… Apesar de a minha reacção aparentar calma…
Mas não gosto de ser apanhado de surpresa… E saltar de susto…

As surpresas, boas ou más, são sempre fonte de stress, pois são acontecimentos que não controlamos de absoluto…

domingo, 1 de junho de 2008

Criança

Ser criança…
Ausência de culpa ou de pecado…
Estado de pureza, de inocência…
É o que perdemos, à medida que amadurecemos e as nossas responsabilidades avolumam-se…
Mas, “não é bom ser criança: bom é, quando somos velhos, pensar em quando éramos crianças” (Cesare Pavese).

Ser criança também significa fragilidade e vulnerabilidade…
Então é nosso dever garantir à criança o direito à palavra, protecção em situação de risco, ou mau trato, quando privada de afeição, isolada, abandonada, ameaçada de agressão física, sexual, negligenciada ou obrigada a trabalhar.
“Quando vejo uma criança, ela inspira-me dois sentimentos: ternura, pelo que é, e respeito pelo que pode vir a ser” (Louis Pasteur).

O futuro deste mundo pertence às crianças de hoje… Cabe a nós educá-los e depois deixá-los voar…

“A disciplina é o segundo presente mais importante que um pai pode dar a uma criança. O amor vem em primeiro lugar" (T. Berry Brazelton).