"O ciúme é aquela dor que dá quando percebemos que a pessoa amada pode ser feliz sem a gente" (Rubens Alves). Será?
O ciúme está associado ao medo de perdermos o amor ou a atenção de quem gostamos. Uma defesa contra ameaças de infidelidade e abandono.
Mas o “ciúme é um monstro de olhos verdes” (William Shakespeare)… O ciúme, que a cada momento magoa, que perturba todas as relações sociais, provoca dissensões, aniquila a confiança… O ciúme obriga a manter-nos constantemente na defensiva contra o amado, enfim que do amigo transforma-o em inimigo…
Compreenda-se também que esse vício é incompatível com a felicidade e, até mesmo, com a própria segurança. E quanto mais haja sofrido por efeito desse vício, mais sentirá a necessidade de combatê-lo, como se combatem a peste, os animais nocivos e todos os outros flagelos. O seu próprio interesse a isso o induzirá.
“Todos nós somos ciumentos em maior ou menor grau. A diferença está em como cada um encara este sentimento” (Willy Pasini)…
A diferença reside na nossa auto-estima, na capacidade de confiar nos outros e em nós mesmos, na nossa autonomia e capacidade de amar…
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1 comentário:
para mim o ciúme é como uma espécie de tempero, daqueles muito fortes: uma pitadinha na quantidade e altura certa poderá ter o seu efeito "positivo" mas em doses exageradas estraga tudo.
Sou uma pessoa ciumenta, sou. Não posso é deixar que isso se imponha na minha relação.
Equílibrio, sim. É preciso equilibrio.
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