terça-feira, 18 de março de 2008

Tragédia dos Comuns - Água

Em 1868, o pensador Garret Hardin definiu "tragédia dos bens comuns" como a utilização desordenada e competitiva dos recursos naturais que, ao mesmo tempo que pertencem a todos, não pertencem a ninguém em particular.

Bens comuns são todos aqueles que compartilhamos com os outros pessoas, por exemplo: o ar, os rios, o oceano, as ruas… Nós dividimos tanto os direitos (de respirar, de beber água, de caminhar numa rua limpa…) quanto os deveres (de respeitar, cuidar e preservar) sobre esses bens…

Evidente é, então, que não nos podem cobrar pelo ar que respiramos ou por aquele balde de água que pegamos na fonte, no mar, no rio… O uso desses recursos, nunca poderá ser impedido. Mas deve ser regulamentado…
Principalmente, se o uso desses recursos naturais for realizado em prejuízo dos demais, dá lugar ao direito de se reclamar por esse facto.
Se, por exemplo, ao invés de pegarmos um simples balde de água no rio, represarmos esse rio para um consumo maior. Estaremos a diminuir a quantidade de água a jusante da represa ou a alterar a qualidade dessa água, ou ambos.


É essencial, que este recurso possua uma gestão eficaz, mas não apenas à superfície da paisagem, como também nas profundezas da terra, como no alto dos céus…

1 comentário:

V. disse...

Às vezes há bens que são mais comuns a uns que a outros :(