quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Paciência

Dizem-me que a paciência é uma virtude…
Serei virtuoso porque sou paciente? Porque procuro ser humano e educado? Porque procuro agir com calma e tolerância?

E quando procuro não perder a minha calma e obrigo-me a manter um controlo apertado do meu estado emocional ao suportar todo o tipo de incómodos e diversos acontecimentos indesejados? Quando fingo tolerância perante os erros de outros?
Quando dou a aparência de tranquilidade quando a tarefa a realizar demonstra ser mais difícil ou mais demorada do que o habitual…
Quando dissimulo calma com que se espera aquilo que tarda

Escuto com calma e atenção, sem pressas… Mas “os que não sabem aproveitar o tempo dissipam o seu, e fazem perder o alheio” (Marquês de Maricá)…
“Há um limite em que a tolerância deixa de ser uma virtude” (Burke) e a paciência esgota-se. Há um limite para a resignação com que suportamos os males ou os incómodos que nos aflige sem nos queixarmos…
Um berro também nos ajuda a libertar a ansiedade que se acumula e a recuperar a paz interna que se perde durante o desenrolar do dia…

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