Mafalda Veiga - Estrada

E hoje vê a estrada é feita para seguir
E hoje sente a vida é feita de sentir
E hoje vira do avesso o mundo e vê melhor

Aniversário

O aniversário refere-se à comemoração de periodicidade anual de qualquer evento importante… Alegre ou não…
Mas hoje canta-se:

Parabéns a você
Nesta data querida
Muitas felicidades
Muitos anos de vida!

Hoje é dia de festa
Cantam as nossas almas
Para o/a menino/a "nome"
Uma salva de palmas!

Porque há vários anos atrás nasci…
Não digo há quantos porque ainda desconheço uma expressão interessante para tal…
Dizem que acordei desperto e muito irrequieto, já me encontrava a explorar o mundo que rodeava e a observar tudo e todos…Tarefa infindável, pois "Há mais coisas no céu e na terra […] do que sonha a tua filosofia" (William Shakespeare)…

E desde já, agradeço a atenção de todos…

Trinta e Três

Segue o 32 e precede o 34… Diga lá: Trinta e Três…
E outra vez: Trinta e Três… E diga lá mais uma última vez: Trinta e Três…

Poucas vezes o disse. Preferi as expressões de “idade de Jesus”, “idade de Cristo” (a minha favorita), “idade de Alexandre, o Grande”…
Expressões até mórbidas, por referirem-se à idade com que faleceram… Um crucificado e o outro por doença… Mas eu continuo o meu caminho…

Não experimentei a expressão: “o número de vértebras”… Ao longo da coluna vertebral de um ser humano existem 33 vértebras… Mas precisamos todos de saber isso?

O ano 33 depois do meu nascimento termina… Haverá expressões para dizer 34?

Fidelidade

Qualidade ou característica de quem é fiel…
Na realidade a fidelidade é a "virtude peculiar daqueles que vão ser atraiçoados“ (Ambrose Bierce)…
E isto porque “a fidelidade é para a vida afectiva o que a coerência é para a vida intelectual - a simples constatação de um logro” (Oscar Wilde)…

A fidelidade implica confiança e vice-versa… É a virtude que conduz ao cumprimento rigoroso de obrigações, promessas e contratos…
Mas somos capazes de cumprir?

"Quando se ama, a fidelidade nada custa" (Henri Montherlant)…
No entanto, “Os que são fiéis apenas conhecem o lado trivial do amor; só os infiéis conhecem as tragédias do amor” (Oscar Wilde)…
Mas sem confiança, destruída pela infidelidade, não há amor que resista…

Blogoprenda

Um blogue cheio de atitude…

Pois há muita vontade em o continuar…

Compras

Nesta nossa vida moderna, quase tudo é adquirido mediante um preço, através de um negócio de compra e venda…
Normalmente, pagamos o preço e entregam-nos o objecto da nossa aquisição e tornamo-nos senhores e proprietários da coisa entregue…
E quando somos diligentes, no momento seguinte é verificar o estado da coisa entregue, na expectativa de não termos sido enganados ou que não haja defeitos…

Mesmo quando nos é oferecido, foi anteriormente comprado… Feito pelas próprias mãos, com ternura, amor e carinho, o olhar é de algum desprezo…
Muitos de nós, não somos artífices, apenas aprendizes… Não produzimos algo de valioso, não criamos artesanato…
O que fazemos é desprezado para a posição de “hobby”…

E então, vamos de loja em loja em busca do que nos agrada, seja ou não necessário…
Bater perna, ver montras, revirar coisas, experimentar uns tantos…
Pagar…

Lisboa

A história de uma cidade fala-nos muito das pessoas e dos lugares dessa cidade…

Certificados

Não basta registar os factos… Também é necessário emitir documentos que certificam todos os factos meticulosamente registados…
Os certificados e as certidões são tais documentos em que se certifica alguma coisa, afirma como certo algo, tornam do conhecimento comum determinado facto…

Os arquivos e registos, em tempo, tornam-se confusos e extensos… As certidões são extraídas de documentos arquivados e registados… E os certificados publicitam uma determinada situação, e apenas um ou outro facto…

Os certificados e certidões são pedidos para terem a certeza de verdade que alegamos… A palavra exarada num pedaço de papel por outros não vale mais do que a nossa própria palavra… Apenas reforça a verdade…

Consultar

É uma arte, uma chave que pode desvendar os mistérios da vida e abrir a porta da resposta para os mais intrincados assuntos - desde assuntos íntimos e de relação pessoal até os de maior significado universal. É um dos maiores instrumentos de uma nova era para a raça humana, um elemento fundamental no nascer de uma nova civilização universal.
Apesar do meu objectivo ser meramente profissional…

A consulta confere maior compreensão e transforma a dúvida em certeza. Ela é uma luz brilhante que, em um mundo escuro, indica o caminho e guia. Para tudo existe e continuará a existir um estágio de perfeição e maturidade. A maturidade da dádiva da compreensão é manifestada através da consulta.

Mas desde que as questões sejam as devidas e as mais acertadas…
Para que o exame seja fiável. E houver um tratamento dos dados obtidos…

Registos

Em fichas, fotografias… Inscrevemos factos, produzimos documentos… Criamos registos… Como um depósito em que armazenamos dados, informações, conhecimentos e factos…

Com o tempo, acrescentamos notas, averbamentos, observações… Nem toda a informação necessária fica inscrita nos registos…
Os procedimentos de registo tornam complicados e burocráticos…

A evolução sofrida desde o primeiro registo até ao presente aconselha a uma reflexão sobre todo o registo, que entretanto, foi alterando pontualmente…
Assim, o novo registo surge como produto da reavaliação feita, contemplando importantes alterações das circunstâncias, a par de outros factos que se prendem às nossas características e ao registo existente…

O escopo das mudanças assenta na simplificação e desburocratização de procedimentos, na medida adequada à imprescindível garantia de segurança e objectivo de interesse…

Sesta

"A sesta não é um vício de preguiçosos, é pelo contrário uma pausa muito salutar e propícia à recuperação de energias durante a jornada de trabalho” (Prates Miguel).

Longe

Longe…
Porque se encontra distante no espaço… Porque se encontra a grande distância no tempo…
Afastado do que estou acostumado…
Apartado do que me é familiar….
À parte de onde me movimento normalmente…
Há anseio e receio, pois me é desconhecido…

Antes longe, agora aproximo-me…
Antes longínquo, agora é próximo…
Antes afastado, agora é vizinho…
Antes desconhecido, agora é conhecido…

A barreira geográfica e temporal empalidece…
Apesar de distante é alcançável, como ao virar da esquina…

Gelados

Está calor…
Sentado numa esplanada e na mão, um gelado…
Guloseima doce e gelada que me refresca…

Existem em grande variedade de sabores e gostos… De chocolate, caramelo, baunilha, todo o tipo de frutas…
Apresentados em cones, copos, taças…
Em simples bolas ou extremamente decorados… Com molhos doces de chocolate, morango, caramelo, ou outros… Com bolachas de um qualquer formato… Com pedaços de chocolate, frutas… Ou até mesmo adereços que, infelizmente, não são comestíveis…

É no verão que mais apetece… Mas eu adoro gelado. E aprecio um bom e cremoso gelado ao longo de todo o ano…

Conforto

Qualidade de vida… Bem-estar material no conchego do meu lar…
Paz, serenidade e sossego… Conforto…
Quando as condições em que nos encontramos são as adequadas para o momento… Quando o vestuário, o mobiliário, o ar que nos rodeia, equipamentos é o apropriado…

Favoráveis para a criatividade, para a concentração, para o trabalho em mãos…
Para o repouso e descanso… Relaxamento…
Satisfação… Um mimo delicado que ofereço a mim mesmo…

Para além da segurança e qualidade, o bem-estar tornou-se um imperativo do nosso modo de vida actual… Mensurável em níveis de conforto…
Imprescindível no meu dia-a-dia… Irrecusável nos momentos de lazer…

Conservação da Natureza

«Conservação da Natureza» e «preservação da biodiversidade» são conceitos que progressivamente têm vindo a ser interiorizados pelas populações.
De facto, a conservação da Natureza, entendida como a preservação dos diferentes níveis e componentes naturais da biodiversidade, numa perspectiva de desenvolvimento sustentável, tem vindo a afirmar-se como imperativo de acção política e de desenvolvimento cultural e sócio-económico à escala planetária.

Os sucessivos sintomas de desequilíbrio nos ecossistemas, que se têm traduzido na extinção de espécies, na degradação de habitats e paisagens ou em alterações perceptíveis nos regimes climáticos e hídrico, têm conduzido a uma crescente consciência ambiental colectiva, muitas vezes forçada à custa das perdas irrecuperáveis do nosso património natural ou na sequência de infortúnios que diminuem a qualidade de vida das populações.
Actualmente, a biodiversidade — quer ao nível da variabilidade genética intra-específica, quer ao nível da diversidade de espécies, quer ao nível da multiplicidade de habitats — é, nas suas diferentes vertentes, entendida como um valioso recurso, sustentando inúmeras actividades económicas.
No que respeita aos habitats naturais existentes no território europeu da União Europeia, tem-se assistido à sua contínua degradação ou desaparecimento. Consequentemente, tem-se constatado que o estatuto de preservação de um número crescente de espécies selvagens evoluiu para níveis inquietantes.

A preservação da biodiversidade, a utilização ordenada dos recursos naturais que, ao mesmo tempo que pertencem a todos, não pertencem a ninguém em particular não é um capricho, mas uma necessidade…
Porque existe um amanhã, para além de nós…

Despedida

Olho para tua face uma última vez… Não me sorris.
Mas a minha tristeza é demasiado grande para agravar com tal pormenor…
Nenhum rito que acompanha esta despedida poderá consolar-me…
Sofro a cada passo que te afastas e resumes a tua viagem…

“Toda despedida é dor” (William Shakespeare)…
Uma dor que toca no coração…
Recordações desenrolam na alma…
As lágrimas formam-se e rolam pela face…

Não te esquecerei… Mesmo quando não penso em ti…
Pois sentirei para todo o sempre, a tua falta…

Espaço

Espaço…

Preciso de espaço para me esticar e esparramar-me sem bater em paredes e portas ou noutras pessoas…
Preciso expandir meus sentimentos e ocultá-los dos olhares indiscretos de outros…

Quero flutuar livremente, sem sentir o peso da gravidade…
Apaziguar meu frágil e destroçado coração dos desgostos e tristezas…
Quero paz, silêncio, sossego… Sentir-me leve e vazio…

Apenas dêem-me espaço para descansar e recuperar forças para continuar o meu caminho…

Dêem-me espaço para respirar fundo…

Condolências

Como transmitir à pessoa que sofre com a perda, a ideia de que estou a pensar nela?
Que compartilho do seu sofrimento… Que também tenho grande estima pelo finado e que também sentirei sua falta. Que estou à sua disposição caso precise de ajuda…

Uma mensagem concisa e objectiva… Quem sofre está demasiado preocupado e envolvido pela sua dor para discursos e longas cartas de condolências.
Como evitar lugares-comuns, ideias ou conceitos muito divulgados e repetidos e eufemismo do tipo “sono eterno”… “a vida continua”… “partiu desta para melhor”…
Seu objectivo, em breves palavras ou ao escrever uma carta, é ajudar a pessoa que perde um ente querido a enfrentar a sua perda.

Por isso, apenas deixo as minhas sentidas condolências:
- Deixou para sempre a nossa companhia, mas jamais dos nossos corações…

Chicane - Offshore

Vazio de pensamentos e reflexões…
Ausência de sentimentos mesquinhos ou que constrangem…
Que vale todo o conhecimento quando somos inundados de emoções e sentimentos…

Escrita

Aprendemos a falar repetindo o que ouvimos… Apenas, mais tarde, começamos a verbalizar as nossas próprias ideias.
De Modo semelhante, aprendemos a escrever fazendo cópias e ditados… Depois aprendemos a resumir / explicar textos de outros por palavras próprias.
E finalmente, aprendemos a produzir textos com as nossas próprias ideias, através de poesia, prosa, textos jornalísticos, textos científicos, etc.

“A escrita é uma tecnologia, criada e desenvolvida historicamente nas sociedades humanas, podendo ser globalmente caracterizada como a ocorrência de marcas num suporte. Mesmo que, habitualmente, a função central atribuída à escrita seja a de registo de informações, não se pode negar sua relevância para a difusão de informações e a construção de conhecimentos.”
O dom da escrita está para além dos seus sinais e símbolos, está na sua capacidade de registar e expressar pensamentos, sentimentos e conhecimentos…
“Escrever é fácil: começa com uma letra maiúscula e termina com um ponto final. No meio coloca-se ideias” (Pablo Neruda).

Mas para escrever “bem” de modo a que outros que lêem, compreendam é necessário aplicar certas técnicas de redacção e regras gramaticais…
Para escrever “bem” precisamos de, pelo menos, aprender a escrever, através de leituras, aulas, debates, palestras…

Leitura

São vários e diversos os motivos porque lemos, livros, revistas, jornais… A assimilação de conhecimentos, a busca de novos conhecimentos, para reflectirmos e termos a nossa opinião formada sobre a realidade, e até mesmo para gerarmos um novo conhecimento…

Dependendo do objectivo porque lemos, do que desejamos capturar na leitura, esta pode ser realizada de diferentes modos…
Uma leitura superficial de títulos e subtítulos, e de alguns parágrafos para captar a tendência do texto… Ou uma leitura rápida, sem determos ou retornar a parágrafos já lidos, para apenas obter uma visão geral do texto… Ou ler, reler, anotar, resumir o texto… Ou, ainda, no texto procura-se (objectivamente) um determinado tópico…

Podemos estar a ler com o simples objectivo de obter determinadas informações para servir, por exemplo, de base a um trabalho científico… Ou pelo simples prazer de ler…
“Quando se sabe ler bem e se desenvolveu o hábito, ler é um prazer que sabe bem ter cultivado. O percurso para adquirir esse hábito é igualmente um prazer […]” (Armanda Zenhas).
Ler é um hábito saudável que nos ajuda a pensar… Mas trata-se, mesmo assim, de um hábito que se aprende a adquirir…

População

Genericamente, uma população é o conjunto de pessoas ou organismos de uma mesma espécie que habitam uma determinada área, num espaço de tempo definido.
As populações são estudadas num conjunto variado de disciplinas…

Somos milhares de milhões neste pequeno planeta… Nunca fomos tantos, e nunca estivemos tão sós e desamparados…
Não são apenas as barreiras geográficas que nos separam, mas também sociais, financeiras, culturais…
Que aconteceu ao amar o teu semelhante, como amas a ti mesmo?

A superpopulação actual, acompanhada com o crescente desequilíbrio na distribuição da riqueza que este planeta é capaz de prestar, hipoteca no presente o nosso futuro.
Os recursos deste pequeno planeta já se encontram em enorme pressão… Temos de pensar nas gerações futuras… Naqueles que habitarão este planeta quando já não estivermos por cá… O grande desafio é garantir a gestão dos recursos naturais e sustentabilidade ambiental…

Sunscreen

Uma mensagem para a vida:

Alerta

Face à ameaça de irreversibilidade das situações… Alertamos…
Independentemente da sua certeza ou incerteza, do conhecimento ou desconhecimento das suas consequências… Alertamos…

“Há sempre alguém que nos diz: tem cuidado” (Trovante in “Saudade”) …
Alguém para avisar para termos cautela, atenção…
Para ficarmos vigilantes…
Ou apenas para nos lembrar de algo que esquecemos…

Mas sempre escutamos às alertas?

Experiência

Quando vivemos um acontecimento… Quando pensamos nas causas e nas consequências dos nossos actos, como também na sua forma e conteúdo… Quando escolhemos, decidimos ou optamos racionalmente, quais os actos a praticar e realizá-los, sem qualquer coacção…
Podemos estar a obter conhecimento, desde que sejamos capazes de organizar e interpretar os estímulos que recebemos do mundo exterior… “Qualquer conhecimento vem a partir da experiência” (Émile-Auguste Chartier)…

“Uma experiência nunca é um fracasso, pois sempre demonstra algo” (Thomas Edison). Enquanto vivos não devemos temer em experimentar…
Tornamo-nos melhores!? Talvez…
Para que a experiência se torne num conhecimento é necessário reflectir sobre o que nos acontece. Passar do vivido para o pensado…
Por vezes “somos traídos pela nossa própria percepção e experiência” (Michel Eyquem de Montaigne)… Pela suposta habilidade e perícia que adquirimos ao longo do tempo…
O mundo que nos rodeia é repleto de surpresas e novidades…

De que valem a experiência e o conhecimento na velhice? (Jean Jacques Rousseau)… “Experiência é o que fica, depois de se perder tudo o resto”…
E fica tanto por aprender, por ver e experimentar…

Verão

As temperaturas permanecem elevadas e os dias são longos…

E conto os dias em que poderei gozar uns dias de férias…

Informações

Regra geral, considera-se que a prestação de conselhos, recomendações e informações é fundada, normalmente, na mera obsequiosidade, e efectuada em termos displicentes, caberá ao receptor tomar a decisão, em lugar do autor do conselho, recomendação ou informação…
Daí surgirem, em várias situações, impõe-se deveres de prestação de informação ou de aconselhamento…

A liberdade de informação tem em vista a interiorização de algo externo: consiste em apreender ou dar a apreender factos e notícias e nela prevalece o elemento cognoscitivo. Compreende o direito de informar, de se informar e de ser informado.

As nossas acções encontram-se enquadradas pelo "conjunto de normas, princípios, preceitos, costumes, valores que norteiam" o nosso comportamento…
Todas as nossas acções são fruto das circunstâncias e das nossas características…
É essencial que os conselhos, recomendações e informações sejam correctos, pois trazem conhecimento e têm influência nas nossas decisões…

Notícia

O quê? Quem? Onde? Quando? Porquê? Como?
São os dados que queremos que sejam desde logo apurados… São as perguntas que nos ocorrem a cada acontecimento e /ou informação que nos chega ao nosso conhecimento…
Não são opiniões que nos interessam, mas os factos…
Sem os factos, não devemos formar opiniões…
Sem verificar a veracidade desses factos, não devemos tirar conclusões…

Que facto, as pessoas envolvidas, o lugar e momento em que decorreu o facto, as suas causas e consequências, e como decorreu… São as questões que pretendemos respondidas… É o que queremos saber…

Todavia, com o desenvolvimento tecnológico e com a crescente velocidade de divulgação de notícias, é de espantar que a informação que nos colocam ao nosso dispor, são cada dia que passa, em menor quantidade…
Todas as fontes noticiosas contam-nos as mesmas histórias, e cada vez em menor número…
“Notícia é o que os jornalistas acreditam que interessa aos leitores. Portanto, notícia é o que interessa aos jornalistas” (Ismael Herraiz). Afinal, as minhas questões são cada vez menos atendidas…

Tédio

Os segundos tornam-se em minutos e os minutos transformam-se em horas…
Mas tudo acontece lentamente…
Solta-se um bocejo e depois outro…
Apenas aqui estou porque tenho a obrigação de aparecer… Mas nada de interessante há para fazer ou presenciar… E sucumbo ao marasmo…

“Porque o que mais custa a suportar não é a derrota ou o triunfo, mas o tédio, o fastio, o cansaço, o desencorajamento. Vencer ou ser vencido não é um limite. O limite é estar farto” (Vergílio Ferreira).
O tédio afecta-me e faz-me sentir inútil…
Fico desanimado e enfadado…

“O tédio parece chato ao princípio, mas, caso leve a um saudável desespero, acaba sempre por ser fértil e criativo” (Miguel Esteves Cardoso).
Ao aprender a combater a monotonia, dediquei-me a novas actividades, como este blogue… Não quero estagnar nem estacionar o meu espírito… Não quero sentir que perco tempo…

Made of Honor

Só quando perdemos é que lhe damos o devido valor!
Enquanto a temos na nossa vida não nos apercebemos da importância e daquilo que representa para nós...
Temos de dizer e fazer antes que seja tarde de mais!

Desapontamento

Decepções… Desilusões… Abatem sobre nós em acontecimentos degradáveis, em situações difíceis, em momentos cruciais…
Sentimo-nos sozinhos, estranhos, magoados…
Em que “Eu não deveria estar onde estou
Eu não deveria ser o que sou” (Carlos Assis)…

Sofremos sim, muitos desapontamentos ao longo das nossas existências, porém é muito importante que não venhamos a ficar enclausurados na mágoa através da depressão, da falta de auto-estima ou culpa…É no desapontamento que devemos corrigir as situações…

Arrependimento

As decisões que tomamos, espelham, por um lado, a nossa própria situação actual e, por outro, as nossas próprias expectativas em relação aos resultados a atingir. Mas também têm influência nessas decisões, as expectativas daqueles que nos cercam, porque agimos dentro de uma rede de interacções sociais.

E tomamos uma atitude… Mas o resultado nem sempre é o pretendido. Pode ter ficado além ou aquém do esperado…
Poderia ter tomado uma melhor atitude, diferente, ou até mesmo, uma atitude oposta…!?

Mas quando a escolha que optamos é a melhor… Mas não era o que se pretendia?
Quando nos arrependemos de um acto que não é um erro!!!
Porquê tristeza, remorso e arrependimento pela melhor atitude?