segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Tragédia dos Comuns - Estradas

A “Tragédia dos Comuns” é uma alegoria sobre as famílias que criavam ovelhas compartilhando a terra em torno de sua pequena cidade medieval. Não havia propriedade privada e, nessas terras comunais os pastores cuidavam dos rebanhos para obter a lã que vendiam para a confecção de vestuário. Com o tempo, as famílias aumentaram e com elas, o número de ovelhas que cada uma família necessitava para o seu sustento. A terra, antes fértil vai se exaurindo. A redução da pastagem afectou tanto o rebanho quanto a rude indústria local. As famílias pereceram pela imprudência em não administrar um recurso limitado do qual todos beneficiavam. As famílias não cooperaram porque as terras que utilizavam eram comuns a todos. Nenhuma família tinha incentivo para cuidar das pastagens, pois se o fizesse, outras famílias usariam as pastagens de qualquer forma, visto que as terras eram de uso colectivo.
“O que pertence a todos não é tratado com muito cuidado porque todos os homens dão mais importância à propriedade privada do que aquilo que possuem em colectivo” (Aristóteles).

De facto, não é fácil controlar o uso de um bem público, ou seja, de um bem em que não há direito de propriedade e todos têm a possibilidade para usar o recurso até à exaustão, mesmo que todos sofram as consequências desse uso irracional.

Hoje, realizou-se um dos mais típico exemplo da diária tragédia dos comuns aconteceu, mas com contornos mais trágicos que o habitual… Todos ansiámos por avançar, acusando os outros da falta de progressos, sem aperceber-nos que também somos a causa de tanto transtorno…
O atraso para honrar nossos compromissos era óbvio e, no desespero, procuramos por soluções… Quando nos nossos íntimos desejamos desistir, voltar para trás e tentar amanhã…

1 comentário:

wednesday disse...

Infelizmente aquilo que descreves é apenas o resultado de uma sociedade em que falta elevar bastante o grau de civilização e civismo. E também como é possível que não se tentem corrigir erros do passado. Para ser mais directa, oo ordenamento do território e a qualidade das construções.