domingo, 24 de fevereiro de 2008

Palavras

Há quem “usa a língua sem dar conta dela, utilitariamente, apenas para produzir sentido, algo assim como fazer amor para produzir filhos, e a língua e as palavras detestam ser tratadas, como meras parideiras de sentido” (Manuel António Pina).
A língua até gosta de erros ortográficos e equívocos de pronúncia, que são uma parte importante dos jogos de amor que a língua joga com aqueles que ama.

Não sei se a língua portuguesa me ama, mas cuido das suas palavras. Brinco e jogo com a míriade de ideias que cada uma das palavras pode contar…
Bem humoradas, brincam com quem as ouve e, eventualmente, as escuta…

O sentido dos textos pertence a ti, o leitor. O que as palavras te dizem, fazem-no apenas para ti, numa relação especial… A conversa é íntima e realiza-se em privado com a tua consciência…
A compreensão é pessoal… Apenas transmissível se falares…

1 comentário:

Gi disse...

É por isso que eu me farto de falar por aqui, mesmo que não percebas o que eu possa dizer e mesmo que eu possa não compreender o que me quisete dizer!
Mesmo que os comentários não adiantem de nada, servem para te mostrar que aqui venho e que gosto de ti e de te fazer companhia, mesmo que o que eu diga de nada adiante.
Fica bem!