David Bisbal - Silencio

Silêncio

O silêncio, o sossego… Na verdade, não existem. Há sempre um murmúrio, um ruído de fundo… De facto, o silêncio também fala… E quando prolongado, chega mesmo a ser ameaçador e cruel (cf. Sófocle in «Antígona»)…
É em silêncio que sofremos…
O silêncio é de ouro…
Caluda!
“Se o que tens para dizer não é mais belo que o silêncio, então cala-te” (Pitágoras).

Aquilo que não se deve falar, não deverá ser dito… “O silêncio é um amigo que nunca trai” (Confúcio) …
Mas é a palavra que revela a verdade… É a palavra que ensina…
Contudo, lembra-te: “Nunca quebres o silêncio se não for para o melhorar” (Beethoven) …

Viver

Não pedi a ninguém para nascer, mas desde que nasci que habito este mundo de contradições e maldade… Que luto e combato pela sobrevivência…
E isto é vida?
Como sempre ouvi: “viver não custa, o que custa é saber viver”…
Viver não consiste em apenas respirar mas também em agir…

De facto, estou sempre “a aprender a viver” (Séneca)...
Porque viver é gozar e sofrer, resistir e batalhar com os homens, as coisas, os eventos e os elementos… A “contrariar as contrariedades” (Clarice Lispector) …
É preciso saber viver… Superar obstáculos, magoar, sofrer, chorar, sorrir… Rir…

Memento homo quia pulvis es et in pulverem reverteris…
Lembro-me de que apenas estou de passagem neste mundo… Lembro-me de que do pó vim e ao pó voltarei… De consciência tranquila, sem arrependimento… Caminho…

Grande

Il Gesù, Roma (Fevereiro de 2007)

Nem todos viremos a ser grandes artistas… Destacarmos em determinada área… De sermos reconhecidos pelo que fazemos…
Mas qualquer um de nós pode vir a ser «grande» …
E “os homens só serão grandes, se estiverem realmente decididos a sê-los (Charles de Gaulle).

Mas a nossa maior proeza é viver (cf. Michel de Montaigne) … Realizar nossos projectos, atingir os nossos objectivos…
Somos heróis ao sobreviver cada dia que passa… Na verdade, “a grandeza do homem consiste na sua decisão de ser mais forte que a condição humana (Albert Camus) …

“Grandes homens! Quereis ter razão amanhã? Morrei hoje!” (Victor Hugo) …
Pena, que apenas somos grandes, para os outros, depois de mortos…

Ambição

Muitos de nós desejamos destacar-nos em determinada área… De sermos reconhecidos pelo que fazemos… Sobretudo alcançar um nível de vida melhor graças aos nossos próprios esforços… Desejar mais e melhor…
Mais do que apenas dinheiro ou fama…
É da nossa natureza este impulso que promove o comprometimento, que estimula a perseverança… Nos torna mais fortes e ajuda-nos a superar os obstáculos e adversidades… Esse impulso é a ambição.

Contudo, a ambição é mais do que ter energia e disposição para superar obstáculos e concentrar-se num objectivo… É também a clareza de como e do que deve ser feito para atingir os fins…
“O ambicioso é protagonista de um sonho real” (autor desconhecido) … Nos restantes, provocam admiração e desprezo. É ténue a fronteira entre ser ambicioso e arrogante ou vaidoso…

“A ambição é louvável quando acompanhada pelo desejo e pela capacidade de fazer felizes os outros” (Dietrich Hollbach).
E deixa-o de ser quando não é mais do que ganância, megalomania ou autoritarismo… Afasta as pessoas porque não são a alavanca para a sua ascensão…
Ambição é egoísmo… O verdadeiro propósito é sermos admirados, obtermos respeito, sermos influente… Mas “de que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?” (autor desconhecido) …

Seriedade

Gravidade de porte, de apresentação, de comportamento…
Integridade de carácter, honestidade, rectidão…
Sisudo, carrancudo…
Porque me preocupo… Porque procuro ser sensato… Porque ajo com prudência…
Para sustentar as minhas decisões e escolhas, para mim, os pilares e traves mestras são o bom senso, circunspecção, juízo, prudência, tino, siso…

“Se o homem ocupar-se intensamente de coisas sérias e não se abandonar de vez em quando ao divertimento, sem perceber, fica louco ou idiota”(Heródoto).
Os momentos de lazer, brincadeira, descontracção, relaxamento… Também fazem parte da vida, mas têm os seus momentos apropriados…

Além disso, “não somos nunca tão felizes nem tão infelizes quanto imaginamos” (François La Rochefoucauld)…
Nem sempre somos o que aparentamos…

Trajes

Os trajes falam-nos acerca dos usos e costumes dos povos, acerca das suas necessidades e cultura…

Comprar

No mundo em que vivemos, tudo pode ser comprado desde que o preço seja acessível… Até mesmo aquilo que produzimos, compramos…
Contudo, não é de todo uma actividade em que retire algum prazer… E não compreendo a compulsão em comprar…
Exige longas caminhadas, escolhas, avaliações e decisões…
E anseio por chegar a casa, arrumar as compras e descansar…

Todavia, também não me agrada comprar a partir de casa…
Sem sair, escolhas mais limitadas, avaliações imprecisas e decisões com base em premissas confusas e inexactas… Raramente é aquilo que realmente pretendia…
É sempre necessário saber como comprar… Seja bens ou serviços… Seja em casa ou fora…

Mas retiro algum agrado em «ir às compras» … Não quer necessariamente dizer que se vai comprar algo. «Ir às compras» significa apreciar montras, entrar em lojas “só para ver”, enfim, passear por espaços comerciais de preferência com as pessoas que nos são queridas…

Prendas

Terá mesmo de ser a prenda perfeita para o momento especial?
Há boas prendas para qualquer ocasião, ou simplesmente, porque se decidiu oferecer algo… Mas apenas esconde a nossa aparente incapacidade de encontrar a prenda original, diferente e única…

“Qual a melhor prenda que alguma vez recebeste?Melhor ainda: qual a melhor prenda que alguma vez ofereceste?Talvez seja bom recordares que, num e noutro caso, a melhor prenda é sempre aquela que sai das profundezas da alma de quem dá, a que contém em si algo de nós mesmos.” (Wanda Fulton)

É, sempre, o presente ideal para oferecer… É inesquecível…O suficiente para deixar o presenteado feliz e comovido… E, por vezes, muito surpreendido…

Salvamento

Toda a actividade tem por início um evento impetuoso e inesperado, ou seja, com o alerta… É, então, que são colocados em acção os meios de busca e salvamento, que, por seu turno, são regidos por determinados procedimentos, em princípio, adequadas às necessidades previstas…

A eficácia e a eficiência dos meios de busca e salvamento destinados à execução das missões visando a salvaguarda da vida humana nos casos de acidente ou de situações de emergência ocorridos dependem do treino e formação, dos recursos disponíveis, da organização existente…
Correcções são sempre necessárias… E à medida que os meios entram em acção podemos verificar as falhas, os erros, as lacunas… E melhorar…

Mas…
A eficácia e a eficiência também dependem do tempo que decorre até que é accionado o alerta… O que depende de todos nós…Todavia, entre dúvidas e receios, ou simplesmente, porque não nos apercebemos que precisamos de ajuda e apoio… Demoramo-nos a salvar-nos a nós mesmos…

Profissões

Actualmente, ainda não sei o quero ser na vida… Que profissão tomar…
Por enquanto exerço uma profissão que pouco tempo antes de ter formação para exercê-la, desconheci-a por completo…

Sei que gosto, mas não foi tanto por escolha mas mais por necessidade…
De tantas profissões que poderia escolher… Nunca me imaginei a fazer o que faço…

Crescer

Pressa em crescer… É o que desejamos quando somos crianças. E apenas porque queremos fazer o que fazem os adultos e não receber ordens destes…
Tinha pressa de que meu corpo aumentasse e inchasse, de desenvolver as minhas capacidades…
Nunca me apercebi que não estava a crescer, mas a envelhecer… E que “envelhecer é inevitável, crescer é opcional” (autor desconhecido)…

Ao longo das nossas viagens deparamo-nos com questões, problemas, obstáculos, situações indesejadas…
Também são oportunidades de viver experiências e aprender… E também de crescer…
O que nos faz crescer é a adversidade…
Pois, “crescer é fácil, embora não pareça simples” (autor desconhecido)…

Crescer traz saber, desenvolvimento… Maturidade…

Mas não é crescer que faz a criança em nos desaparecer…

Pensar

“Pensar é um castigo!” (McLlyr)…
Um estranho pensamento que provoca pasmo e perturbação nos que me rodeiam… Mas peço que acompanhem meu raciocínio.

Efectuamos um determinado acto susceptível de repreensão e assim que somos apanhados e condenados, colocam-nos a um canto com o propósito de pensarmos no que fizemos… Ou mesmo quando não é esse o objectivo, é o que fazemos… Pensamos…
Estamos com dores extremas ou a perder a noção do que nos rodeia enquanto entramos num estado de perda de consciência… E bombardeiam-nos com questões… É difícil pensar em tais condições para dar as respostas correctas… E pensamos…
Encontramo-nos assoberbados com tarefas que exigem concentração… E as mais estranhas perguntas aparecem do nada… Sobre assuntos em nada relacionados com o que fazemos… E pensamos… E corremos riscos devido à distracção…
Ou simplesmente, é algo que desconhecemos por completo e ignoramos a resposta ou solução por completo… Ou estamos demasiado cansados… E exigem resposta de imediato… E pensamos…

E a pensar é que aprendemos… “Pensar faz a grandeza do homem” (Blaise Pascal)…
Todavia, o acto cognitivo parece-me um sacrifício por vezes insuportável… Um castigo…
“A vida mais doce é não pensar em nada” (Nietzsche)…

№

O filósofo grego Pitágoras, no século VI a.C., considerado o pai da numerologia, estabeleceu uma correspondência metafísica do número como arquétipo, símbolo essencial da vida.
Para este filósofo, “tudo é número”…

E os números surgem-nos representados das mais variadas formas… Cada civilização estabeleceu uma representação dos números diferente…
Mas o que vemos são as representações gráficas dos números, ou seja, os algarismos… Visto que, os números são expressões de quantidades ou medidas, por seu turno, os números são representados por algarismos…

Uma quantidade é um conjunto de elementos que pode ser contado ou medido… O número é a unidade dessa quantidade…
A excepção é o zero que possui um algarismo para representá-lo, mas não é um número, já que não representa uma quantidade mas uma ausência de quantidade…

Restaurantes

Suponha que normalmente toma uma refeição num restaurante com alguns amigos…
Na hora de pagar a conta e para não haver discussão, a conta é dividida igualmente entre os convivas.
Provavelmente, o que lhe cabe, equivale ao que cada um pagaria pelo próprio consumo…
Isto não seria óbvio, se não fosse um acordo tácito em prol da manutenção da amizade… De facto, se desejamos manter uma relação de confiança entre amigos, os pratos e bebidas que todos escolhemos são de valor semelhante. Quanto às sobremesas, ou quase todos pedimos, senão mesmo todos ou ninguém quer…
Quando um pede algo de valor superior, perde consideração dos demais e é olhado com desconfiança…

Agora suponha que é organizada uma confraternização em que a maioria dos participantes são para si estranhos e que cada conviva pode pedir o que bem entender e a conta é dividida por todos…
Neste caso, são estranhos e a relação de amizade não existe ou não existe a possibilidade de futura amizade… Serão vários que terão a mesma ideia de pedir pratos e bebidas mais dispendiosos considerando que o custo marginal para os demais será mínimo e ninguém reparará na sua extravagância…
O resultado é o grupo gastar muito mais do que teria gasto se cada um pagasse individualmente pelo que consumisse…

Na procura de obter uma vantagem individual, prejudicamos o grupo…
Sem pensar duas vezes?
Claro que pensamos uma segunda vez… «Se não for eu a obter essa vantagem, será outro… Então, também deverei ter a mesma atitude, apesar de não ser a mais correcta»…

Sozinho

Sem ajuda de ninguém… Por mérito próprio…
Sozinho realizei muitos dos meus objectivos…
Sem aproveitar-me dos outros… Sem necessidade de agradecer…

Conviver trata-se de uma tarefa simples… Do mesmo modo que israelitas e palestinianos consideram fácil em partilhar a terra santa entre si…
Então percebemos que conviver em harmonia não faz parte da nossa natureza como seres humanos… Na realidade, trata-se de uma conveniência para atingir objectivos, como o de felicidade…
Precisamos dos outros… Mas há sempre quem pretenda obter uma vantagem sem dar nada em troca…

Por vezes, gostaria de ser abandonado à minha sorte… Absolutamente só… Inteiramente sozinho…
Mas não é o que me acontece e encontro-me cercado de pessoas que produzem constantemente ruído e formulam pedidos e queixumes…
Desacompanhado… Não será o que realmente desejo… Não me vejo como um naufrago numa ilha deserta…
Mas o conflito durante o convívio parece inevitável…

Cerveja

Praticamente qualquer açúcar ou alimento que contenha amido pode, naturalmente, sofrer fermentação. Assim, bebidas semelhantes à cerveja foram inventadas de forma independente em diversas sociedades em redor do mundo.
Em termos históricos, a cerveja era já conhecida pelos sumérios, egípcios e mesopotâmios, desde pelo menos 4 000 a.C. Como os ingredientes usados para fazer cerveja diferem de acordo com o local, as características (tipo, sabor e cor) variam amplamente.

A cerveja possui uma série de características que a diferenciam das demais bebidas. É uma bebida carbonatada, que deve ser servida a baixas temperaturas e com uma coroa de espuma.
Uma vez servida no copo, é extremamente sensível à presença de odores estranhos do ambiente, aquece rapidamente e perde gás carbónico.
O consumidor espera que as características originais da cerveja (brilho, aroma, paladar, cor e espuma) permaneçam inalterados ao ser servida no copo… Mas não é o que acontece, e não deve ser abandonada durante muito tempo no copo…

Cerveja é uma bebida fermentada que, quando consumida em excesso, leva à formação de gases com consequente distensão abdominal, dando origem à famosa, deselegante, protuberante e odiada "barriga de cerveja".
Uma cerveja não tira ninguém da linha… Mas várias, sem dúvida, não há abdómen que resista à elegância. Principalmente acompanhada por aperitivos…
Mas tomar cerveja de estômago vazio provoca hipoglicemia (baixas da taxa de açúcar no sangue) com sintomas de palidez, tontura, fraqueza e mal-estar geral…

Mas bem fresca… Até pode ser tema de conversa para muitas horas, pois encontram-se muitas curiosidades acerca desta bebida, em muito ligada à história humana…

Nove

O último número que escrevo com apenas um único algarismo, neste nosso sistema decimal de numeração…

Existem nove planetas e um grande número de objectos menores orbitando o Sol… Correcção… Existiam…
Eram nove os planetas no sistema solar… Agora já não são mais…
Desde 24 de agosto de 2006 que a “União Astronómica Internacional” decidiu por uma nova definição de "planeta" na qual Plutão não se encaixa…

Nove, são as ilhas habitadas do arquipélagos dos Açores… Mas por quanto tempo, quando se ouve que a ilha do Corvo será despovoada…

De facto não existem verdades eternas…
E ninguém é senhor da verdade…

Propellerheads & Shirley Bassey - History Repeating

Podemos procurar evitar… Mas as histórias tendem a repetir por mais voltas que o mundo dê…

Dignidade

Dignidade é a palavra que define uma linha de honestidade e acções correctas baseadas na justiça e nos direitos humanos, construída através dos anos criando uma reputação moral favorável ao indivíduo. Por respeitar todos os códigos de ética e cidadania e nunca transgredindo-os, ferindo a moral e os direitos de outras pessoas…

Ser digno é obter merecimento ético por acções pautadas na justiça, honradez e na honestidade.

Todavia, somos constantemente vítimas de violência moral… De ofensas ou injustiças cujo único intuito é a humilhação…
E em nós, cresce um sentimento de ódio e aversão, um sentimento de cólera e raiva por aquilo ou aqueles que passamos a desprezar…
Dá-se um fenómenos de afastamento, de repulsão… Porque encontramo-nos indignados…
E em nós, desenvolve uma vontade de mudar o mundo… De agir, actuar…

Mas…
“A nossa indignação
É uma mosca sem asas
Não ultrapassa as janelas
De nossas casas” (Samuel Rosa / Chico Amaral)…

Falsificação

Não apenas a arte, documentos e o dinheiro se encontram na mira dos falsificadores… Software, medicamentos, imagens… Tudo pode ser alvo de falsificação…

Esta fraude, não só provoca um impacto económico, também provoca impacto em termos de credibilidade, confiabilidade e imagem…
Mas o maior risco é o decréscimo da qualidade… Quem executa a contrafacção não tem em conta as normas internacionais, nem efectua um controlo de qualidade, expondo-nos a todos a perigos para a nossa saúde e segurança, a danos ou perda de instalações… A segurança não é imitada…
Quem executa a imitação fraudulenta foge às suas responsabilidades civil e criminal, e não fornece serviços, garantias ou seguros…

Esta usurpação prejudica o desenvolvimento social, tecnológico e cultural…
Causa uma diminuição do lucro para os fabricantes legítimo, originando salários baixos, perda de empregos, menor crescimento… Causa a Deterioração de rendimentos dos governos, custos elevados com o desemprego, originando menos fundos para outras prioridades ou desenvolvimentos sociais…
Reduz o investimento para a investigação e desenvolvimento dos produtos…
Promove dificuldades a artistas e pensadores…

A falsificação prejudica-nos a todos…

Ansiedade

Sinto a necessidade de estar sempre a fazer algo, para que me sinta melhor, útil…
Fujo do meu estado emocional, pois encontro-me nervoso, apreensivo, com dificuldades de concentração e reflexão, e por vezes, até mesmo, irritadiço…
Com a agitação e mal estar constante, por vezes tenho dificuldade em dormir ou tenho um sono não reparador ou um sono leve o que me leva a sentir-me cansado ou com pouca energia durante o dia…
Por vezes existem sensações corporais alterações do sistema nervoso…

No início, a ansiedade é uma reacção normal, um sinal de alarme do organismo perante certos acontecimentos da vida quotidiana. Se ela está controlada, a ansiedade actua sobretudo como estimulante.
As dificuldades da vida são habitualmente o factor desencadeante da ansiedade e, nos casos agudos, da angústia. Além disso, as dificuldades pessoais de inserção na sociedade, os conflitos interiores no domínio afectivo, emocional e sexual podem conduzir a uma sintomatologia ansiosa. A dor e o abuso de certas substâncias (café, chá, tabaco, álcool e drogas diversas) podem também desencadear episódios ansiosos…

É um estado de quase constante e permanente de inquietação, preocupação, angústia, intranquilidade, desassossego… Que provoca um mal estar e uma tensão constante.Preciso contrariar este sentimento, com relaxamento e tranquilidade…

Lifted

Num universo tão vasto porque haveriam de visitar este pequeno planeta…

Ludo

Quando aborrecidos, procuramos entreter-nos com algo…
Quando queremos fugir à rotina da vida quotidiana, uma hipótese é jogar…
Somos criaturas competitivas, capazes de competirmos com nós próprios… Mesmo quando não é a competição ou até a vitória que pretendemos, mas a distracção acompanhada de tensão e alegria…

Sujeito a regras predeterminadas, sujeitas às vicissitudes da sorte e do azar, mas que infelizmente, são contornadas por aqueles que denominamos de batoteiros…
Existem jogos para todos os gostos, para todas as idades, para todas as bolsas… Complexos e simples, com muitas peças ou nenhumas, para jogar sozinhos ou em convívio com outros ou em equipas… Os jogos são sempre divertidos enquanto não se tornam em vícios dispendiosos ou contendas entre os participantes…

Os jogos, além de passatempos recreativos, são capazes de reunir famílias e amigos para momentos de convívio…Até “podes descobrir mais a respeito de uma pessoa numa hora de jogo do que num ano de conversação” (Platão)… A tensão revela a natureza das pessoas…

Abertura

Cerimónias de abertura, corta fitas, inaugurações…
Teoricamente expõem-se ao público pela primeira vez numa cerimónia oficial e solene… Mas como todos sabemos, nem sempre é o que acontece…
Todavia, quando de facto é a primeira vez, a cerimónia é tanto maior quanto maior for o número de pessoas que envolve…

Foi a mascote dos jogos olímpicos de 1980 em Moscovo que me atraiu a minha atenção para as olimpíadas…
E ainda me recordo claramente na cerimónia de encerramento, Misha (na imagem) ter soltado uma lágrima, no estádio olímpico, ao despedir-se de todos…

Quanto mais emblemático é o evento, mais esperamos por grandiosidade e superstição…

Senhora do Monte

Dos mais elevados da cidade, o miradouro da Senhora do Monte tem uma magnifica vista sobre o estuário do Tejo, a Igreja da Graça, o Castelo de São Jorge e o bairro da Mouraria. Mais distante do nosso alcance está a Baixa Pombalina, as Ruínas do Convento do Carmo, Monsanto, as Avenidas Novas, a área de Penha de França e as colinas de Lisboa.
Seja por motivo for, não esquecerei o dia em que te conheci…

Plágio

A honestidade proíbe a prática de plágio...
E por plágio entende-se a utilização de ideias, frases, parágrafos ou textos completos de outros colegas ou autores sem citar e creditar as respectivas fontes. Na blogosfera não basta apresentar o nome do autor mas introduzir o link de onde o material foi copiado…

Inclui a cópia de material retirado da Internet, de trabalhos de outros ou de fontes impressas incluídas, ou não incluídas, na bibliografia. Inclui ainda a contratação de serviços de outras pessoas para a realização do trabalho ou a compra de um trabalho feito por terceiros.

O plágio é engano, fraude, roubo, uma apropriação daquilo que não lhe pertence e tem consequências legais…

“Se a tecnologia é frequentemente culpada por facilitar o plágio, muitos de nós parecem esquecer que nossa época oferece uma oportunidade única para que todos leiamos e escrevamos mais, mas parece que não estamos preparados para escrever nossos próprios textos e ler o que os outros estão escrevendo criticamente. A Internet, por exemplo, nos traz a tentação de não escrevermos nada que seja realmente nosso” (Valéria Brisolara Salomon).
Porque nós todos temos medo de sermos plagiados…

Imitação

“A imitação é, até nova ordem, a única escola da originalidade” (Georges Duhamel)…

Através da imitação, fazemos uma recriação e não uma mera cópia do mundo em que vivemos… Pois ao apropriarmos dos conhecimentos historicamente acumulados, transformam-se e transformamos esses conhecimentos

A essência da imitação está nas relações e interacções sociais, sendo fonte de aprendizagem e um mecanismo relevante na nossa formação.
Mas ter consciência do que se imita ou se reproduz pode contribuir para a transformação social.

Os nossos gestos e objectos ao serem imitados e reproduzidos, vezes sem conta, são perpetuados aos longos dos tempos…

De facto, as nossas inovações provêem de uma combinação de exemplos que imitamos a cada instante…
De facto, não executamos um acto que não tenha sido ensinado e imitado de um modelo… Que não seja conforme a tradição e os hábitos dos que nos rodeiam…
A originalidade é feita de trivialidades acumuladas, e aspira a tornar-se vulgar por sua vez.

Originalidade

“If you can conceive it, there is porn about it” (autor desconhecido)…
Mas não concordo na nossa incapacidade absoluta de pensar e imaginar novas e refrescantes ideias, que conduzam-nos a novos pensamentos nunca dantes cogitados, a novas descobertas nunca dantes vistas, a novas ideias e concepções nunca dantes imaginadas…

Se estas originalidades surgem, é porque as circunstâncias, as ferramentas e a atitude dos seus autores o permitem…
É o espírito criativo e inovador que permite criar algo de que estará na origem de muitos e novos pensamentos…

Um momento propício de pura genialidade…

A genialidade por detrás de muitas concepções…

Mas para os restantes mortais, a originalidade não se trata de um golpe de genialidade…
“Cada homem deve inventar o seu caminho” (Jean-Paul Sartre)…
E a “originalidade não consiste em dizer o que ninguém disse antes, mas em dizer exactamente o que você pensa por si próprio” (James Stephens)…
Portanto, “a originalidade não é mais do que uma imitação criteriosa” (Voltaire), mas não uma cópia fiel, uma imitação perfeita…

E atenção, ao “querendo parecer originais, tornamo-nos ridículos ou extravagantes” (Marquês de Maricá) …

The Mummy: Tomb of the Dragon Emperor

Miradouros

“Lugares privilegiados para panorâmicas soberbas” (autor desconhecido) …
Cada lugar visitado tem o seu encanto, e o seu encanto reside na sua paisagem única…
E todos os encantos são mais perceptíveis quando vistos a distância que permitam obter amplitude suficiente para melhor os apreciar…
O local ideal é os miradouros… “Pontos estrategicamente escolhidos para gozar panoramas inesquecíveis” (autor desconhecido) …

Para observar a força da Natureza, para observar cidades, para observar curiosidades do planeta que habitamos… Somos os observadores da beleza dos lugares…
Somos meros espectadores de um mundo que nos é indiferente…
Maravilhoso e cruel, somos meras testemunhas e não os seus actores…

Espaço arejado com panoramas a perder de vista de que não fazemos parte… Mas encontramo-nos no miradouro… Perdemo-nos na paisagem…

Lughnasadh

Primeiro festival das colheitas… A abundância e a prosperidade cerca-nos…
A luz que abunda garantia a maturação dos frutos da Terra, sua colheita e o fornecimento de sementes para o próximo plantio… O alimento que um dia foi cultivado e hoje está em nossa mesa. "A Terra foi fecundada pelo Sol e graças a esse casamento sagrado temos o que comer" (autor desconhecido); temos vida.

É um festival de regeneração… Celebramos a plenitude da Terra, a agricultura e todas as realizações em nossas vidas.
Sem esquecer os que já partiram, ansiamos pelos que virão a habitar a Terra…

Os dias estão ficando mais curtos e começamos a tomar consciência da chegada do inverno em breve. Mas antes que chegue, temos de celebrar o calor e luz…