sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Futilidades

A futilidade irrita a muitos de nós… E porquê?
Valorizamos a inteligência, a cultura e o conhecimento… Valorizamos os actos nobres como a caridade, a coragem e a misericórdia…
Mas são esses actos e essas características que constituem o nosso quotidiano?

Porque perguntamos, principalmente a familiares e amigos: “o que estás a fazer?”?
Mesmo que a resposta esperada seja tão simples como: “estou a cozinhar” ou “a arrumar o quarto”. A pergunta não deixa de ser interessante e importante para todos nós… Porque faz sentirmo-nos em contacto com aqueles que amamos como se fizéssemos parte das suas vidas…
Não são essas actividades pormenores do que somos… Aspectos insignificantes que constroem a nossa personalidade…
Não são os nossos pequenos prazeres e pecados, frivolidades? Que nos fornecem contentamento… Características da nossa pessoa, os nossos gostos…

Vão… Sem valor… Vazio… Mas as nossas vidas encontram-se plenas de futilidades que dizem o que somos… São as futilidades que partilhamos com os outros, que nos mantêm ligados e criam a sensação de pertença.
O que é fútil dá sentido às nossas vidas…

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