sábado, 17 de julho de 2010

Contacto

O contacto físico transmite uma relação consciente ou inconsciente e pode desencadear alterações metabólicas e químicas no corpo, as quais ajudam a equilibrar. A estimulação táctil e as emoções podem controlar e aliviar a dor e assim nos proporciona uma sensação de alívio e bem-estar. O contacto físico é uma necessidade biológica. E qualquer problema de saúde se atenua bastante sob a acção do contacto físico, que induz a um estado emocional positivo que por sua vez, ajuda o corpo em seu processo de auto-regulação. Por meio do contacto físico, pode-se instigar à motivação para diminuir o medo, a frustração e a sensação de desamparo. Infelizmente, nossa cultura impõe limites rígidos a nosso comportamento nesse aspecto. O contacto físico funciona bem, quando empregado com a mesma sensibilidade e cautela observadas nos outros métodos terapêuticos.

Como o homem interage com a natureza e o mundo que o rodeia à sua volta através dos seus "sentidos", o que o coloca em "contacto" com o mundo exterior, ao observarmos a Natureza e o Sol podemos dizer que sentimos as cores, que nos chegam primeiramente pela visão. Interessante observar a importância das cores porque só então percebemos: como seria imaginar o mundo em branco e preto?


Ao observarmos a natureza sentimos toda a sua harmonia e equilíbrio na sua condição de possibilitar a vida para todos os seres vivos: os animais, os vegetais e os seres humanos. A associação da natureza (harmonia+ equilíbrio) com o Sol (calor, luz e energia), nos é vital permitindo que tenhamos as condições ideais para que o nosso organismo desempenhe plenamente as suas funções. Existe uma interacção constante entre a natureza, o homem e o sol criando um elo importante.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Toque

O toque é o mais antigo dos sentidos conhecidos na visão evolutiva, antes não se fazia a interação dos cinco sentidos, nem a integração psico/física. O mundo é conhecido através dessa percepção inata que nos permite adquirir aos poucos a consciência do que nos rodeia, o conhecimento vai se fazendo pelo toque, o sentir e o armazenar pela nossa capacidade de percepção e de memória. A expressão: "Estar com os pés no chão" traduz uma relação podo-cefálica que tem importância na concentração e no equilíbrio, envolvendo concentração e consciência da proximidade de eventos e a sua capacitação.

Assim, desde antes do nascimento, ainda no ventre materno já podemos sentir o nosso Universo, através das sensações que nos são passadas pela nossa mãe através da sua pele, do seu toque carinhoso, da sua conversa e de seus batimentos cardíacos, o mundo nos é apresentado de uma forma diferente com a segurança, o conforto, o calor, o afecto que através dela sentimos. Protecção esta que desaparece a partir do nascimento. Há então uma ruptura com tudo aquilo que nos era conhecido, há um desequilíbrio, uma desarmonia. Passamos então a sentir o mundo através de nossas próprias sensações. De repente, todo aquele aconchego, protecção, aquela voz conhecida se confundem num Universo muito maior e desconhecido. Começa então uma nova etapa, um novo desbravamento, novas experiências que se darão pelo nosso "contacto" com o mundo, a pele então será o nosso maior aliado, nos fará sentir frio, calor, dor e estímulos tácteis. Será o nosso intermediário, com ela aprenderemos a nos conhecer.

O toque será então o nosso sentir, ao recebê-lo estamos sempre aprendendo, recebendo afecto, segurança, protecção, conforto, carinho, aconchego, amor, dedicação, afeição, confiança, estabelecendo vínculos, fazendo uma conexão com o passado. Ao nos sentimos mais amados, mais ligados formamos uma maior consciência corporal e psíquica, um maior equilíbrio emocional. Resgatando o que perdemos com a ruptura do nascimento.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Indicações

Os simples conselhos, recomendações ou informações não responsabilizam quem os dá, ainda que haja negligência da sua parte.
Quando alguém nos pede por direcções, não existe uma obrigação de dar a essa pessoa o caminho correcto a seguir… Mas diligentemente, procuramos transmitir e advertir sobre o caminho a tomar.

Mas somos responsabilizados se assumirmos os danos que um mau conselho, recomendação falsa ou informação errada possa ter causado… Ou se havia um dever de dar conselho, recomendação ou informação… Ou quando a nossa actuação constitua um crime…

Levemente, esboçamos um croqui do caminho a tomar… E aos poucos revelamos o melhor caminho a tomar, mencionando uma ou outra característica a ter em conta…
Mostrando a rota a seguir e, no fim, o destino…

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Owl City - Vanilla Twilight


I wish you were here…

terça-feira, 13 de julho de 2010

Limites

Não tenho limites!
Ou assim gostaria de acreditar… Os sonhos, as ideias não têm limite!? Mas têm…
E estamos sempre a impor a nós mesmos limites…
Afinal, vivemos dentro de paredes e vedações… Limitados temporalmente por prazos… Limitados pelo espaço geográfico em que nos movimentamos…
Limitados pela lei, a moral, a ordem pública, a natureza das coisas…

Por mais que nos custe ouvir, não podemos esquecer que os limites e as punições são uma constante nas nossas vidas.
Viver em sociedade significa obedecer a regras. Muitas vezes não percebemos, mas estamos constantemente a respeitar e a definir limites. Não seria possível viver colectivamente sem eles.

Os limites ensinam-nos como respeitar o próximo, facilitando a socialização, por isso devem fazer parte da educação. Uma vez que vivemos em sociedade, é necessário haver respeito pelas regras pelas quais esta se rege.
Quando um limite não é respeitado, é importante que haja um "castigo. Mas atenção, a punição deve ser sempre equivalente à gravidade do acto cometido e aplicada de imediato.
É importante deixarmos claro que "limite" é diferente de "repressão". O primeiro actua através dos castigos, enquanto que a repressão o faz através da culpa. O castigo age sobre o acto e a culpa sobre a pessoa.
Durante o nosso desenvolvimento, estabelecer e conhecer os limites é saudável quando estes se referem apenas aos actos, não desmerecendo ou desvalorizando a pessoa.

domingo, 11 de julho de 2010

Zoo

Um jardim zoológico, também chamado de zoológico ou simplesmente zoo, é um local específico para se manter animais, selvagens e domesticados, que podem ser exibidos ao público.
Muitas vezes os zoológicos são criticados pelas pessoas que acreditam ser errado manter animais presos em cativeiro.

Mas devido a uma mudança de atitude e da mentalidade das pessoas, com os avanços da tecnologia, entre outros factores, está fazendo com que os zoológicos sejam mais sofisticados.
Espaços novos são projectados para simular o habitat natural, que além de favorecer o bem-estar do animal pode ser usado para aprender os costumes naturais do mesmo, pois ao simular o estado natural, o animal terá reacções naturais.
Os zoológicos possuem vários objectivos, dentre os quais estão a pesquisa, a preservação e a educação, sendo que a diversão o menos relevante. Assim os zoológicos têm o papel de proteger os animais em vez de explorá-los.

O
Jardim Zoológico de Lisboa tem como missão desenvolver e promover um parque zoológico e botânico que opere como um centro de conservação, reprodução e reintrodução nos respectivos ambientes de espécies ameaçadas de extinção, através de investigação científica e de programas de enriquecimento ambiental.
Paralelamente, além de se constituir em valioso espaço de pesquisa, a instituição alia à componente educativa uma dinâmica componente de entretenimento, com diversos espaços e actividades à disposição dos visitantes.


Como visitante, atrevi-me a receber um beijo de um leão-marinho, a sentir a textura da pele de uma serpente e surpreendi-me com a vista do teleférico…

sábado, 3 de julho de 2010

Mãe

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