Sinto-me como se a alma corresse o risco de ser despejada do corpo que habita…
Travo uma luta contra este sentimento de resignação que se apodera do meu espírito… Mas, a acção de despejo intentada pelo senhorio encontra-se numa fase avançada… O tribunal da consciência encontra-se prestes a declarar a extinção do contrato de arrendamento e a condenar a alma a abandonar o meu corpo para sempre…
Condenada a vaguear pelo mundo, o corpo permanecerá vazio, devoluto…
Corre-se o risco de perder uma identidade, e de o corpo arruinar-se rapidamente, devido à falta de cuidado e abandono…
É na adversidade, que a alma encontra coragem para enfrentar a vida…
Para encontrar formas de animo e energia para permanecer no corpo que reside até hoje…
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