segunda-feira, 18 de abril de 2011

Smile

smile

though your heart is aching
smile
even though it's breaking
when there are clouds
in the sky,
you'll get by
if you smile
through your fear and sorrow
smile
and maybe tomorrow
you'll see the sun
come shining through
for you

light up your face with gladness
hide every trace of sadness
although a tear
may be ever so near
that's the time
you must keep on trying
smile
what's the use of crying?
you'll find that life
is still worth-while
if you just smile
smile

light up your face with gladness
hide every trace of sadness
although a tear
may be ever so near
that's the time
you must keep on trying
smile,
what's the use of crying?
you'll find that life
is still worth-while
if you just smile
keep on smiling
oh yeah
smile
never, never, never stop smile
smile

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Cofragem

Para evitar que a estrutura desmorone, o trabalho a executar tem um sequência que deve ser cumprida até ao ínfimo pormenor…

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Tertúlias

O que são? E porque existem?
Trocar ideia sobre temas que fazem de nós seres pensantes… Pôr em actividade os neurónios nas questões, reflexões e provocações filosóficas…

O que vejo?
Grupos de pessoas ignorantes, desocupadas, a proferirem asneiras em tom coloquial…
A discutir preocupações passageiras que em nada contribuem para o desenvolvimento do grupo, nem da sociedade… Dar à língua, contar o último mexerico, tornaram-se de longe mais importantes.
Mas mantém a coesão do grupo, mas só do grupo… Mas a sociedade acabará por reflectir esses comportamentos…

O que aconteceu àqueles desocupados que, aparentemente, nada faziam além de conversar? As mesas são substituídas por balcões em que somos rapidamente atendidos e despachados… Os bancos de jardim, desaparecem…
"Não é a minha posição na sociedade que faz o meu bem-estar, mas sim as minhas ideias, e estas posso trazê-las sempre comigo… Só elas são minhas e ninguém me as pode tirar." (Alain de Botton, in «Status e Ansiedade»)

terça-feira, 5 de abril de 2011

Realização

Por vezes, sinto-me pequeno, insignificante… Não devido à minha baixa estatura, pois não tenho complexo ou sentimento de frustração em relação a isso… Mas no quão pouco fiz no meu percurso neste mundo… E sinto que o tempo escasseia… E que a energia para executar meus mais ambiciosos planos, desaparecerá…

Acaba por não ser a verdade, pois já deixei várias marcas que perdurarão ao longo de séculos… Na realidade, sou um escravo do trabalho… E o resultado desse meu trabalho é visível… E é muito o que realizei…
Todavia, não me sinto, minimamente, realizado.
Todos os projectos em que me envolvo dão-me uma sensação de satisfação enquanto não atingem a sua conclusão.
Depois de obra feita, desligo. E torna-se algo exterior a mim, num estranho, que parece nunca ter estado em mim…
O que poderá dar-me contentamento e sentimento de realização? Que possa afirmar com alegria: “Eu fiz” e sentir-me inter-ligado com esse facto…

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Poço

Do fundo do poço, olho para cima e vislumbro a pequena parcela do céu nocturno…

Devido à intensa iluminação que existe, repara-se que não há nebulosidade mas também não se vê nenhuma estrela…
É um céu de azul-escuro uniforme, sem nada que consiga atrair a atenção do olho…
É um céu triste e sem encanto…

Em contraste, os cinzentos-claros das paredes inacabadas de betão do poço. Sem qualquer uniformidade na sua textura e cor. As telas de impermeabilizante de amarelo forte… A malha de aço em tons de castanho que lembram a cor da terra…
O sistema de cofragem de vermelho queimado pelo sol, em tons que fazem lembrar o laranja…
A escada torre, com os seus próprios tons de cinzento e degraus pintados de amarelo. Uma estrutura de metal, de peças encaixadas e entrelaçadas entre si, que sobe mas não atinge o cimo do poço… Em pouco tempo, compreendo a sequência de montagem das várias peças… Certamente, um jogo de lego em tamanho humano, preparado a crescer…

No poço, posso olhar para cima, para o céu e pensar atingi-lo…
Mas no poço há variedade e tanto mais para fazer…
No fundo do poço, posso querer grandeza, mas sou insignificante… Mas é no fundo do poço, que posso trabalhar e alcançar o céu…

domingo, 3 de abril de 2011

127 Hours


- Só precisam de se lembrar que tudo vai correr bem.



sábado, 2 de abril de 2011

Constância

Constância trata-se de uma qualidade apreciada numa pessoa de bem. Mas não é uma virtude essencial. Ser persistente e insistir na mesma convicção pode ser teimosia…
O mundo que nos rodeia encontra-se em mudança. E para sobreviver às mudanças é necessário adaptarmo-nos a essas alterações.

Ser constante não significa, necessariamente, permanecer igual a si…

Mas necessitamos de alguém que seja firme e sólido…
Com que podemos sempre contar, sem deixar-nos ansiosos ou causar surpresa…
Uma pedra basilar, uma âncora que nos segura num mar revolto que são as nossas vidas.
Algo fixo…

Uma constante cria ordem onde apenas existe caos…

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Busca

Em busca de…
Estamos à procura… Mas do quê?
E porque estamos num constante estado de busca? O que pretendemos salvar?

Em busca da verdade… De respostas… De uma razão de ser… De um motivo para continuar… De algo para fazer ou satisfazer uma necessidade que consideramos no momento, como premente… De problemas…
Em busca de alguém…
Em busca de dar ordem e sentido ao absurdo das nossas existências… De dar-lhes uma direcção… De tornar-lhes compreensíveis…
Em busca de uma bolacha para acalmar a barriga enquanto esperamos pela refeição…

Procuramos à nossa volta… Ao longe… Nos conselhos de outros…
Procuramos estabelecer novos e mais audazes objectivos e respectivos planos para os concretizar…
Procuramos o melhor para nós… De compreensão e carinho… Até procuramos modificar o mundo que nos rodeia e deixar uma marca… Por mais efémera que seja…