terça-feira, 29 de setembro de 2009

Graffiti

Desde a pré-história que o Homem sente necessidade de se expressar no seu meio e as inscrições ou desenhos em rochas, muros e paredes são usados com vários significados e objectivos desde há muito tempo. Nos dias que correm, não é difícil para quem circula em algumas áreas das cidades e arredores deparar-se com uma enorme quantidade de figuras verbais e não verbais, de formas mais ou menos elaboradas, feitas ilegalmente (ou legalmente) com tinta spray em locais públicos ou privados, como paredes, muros, junto às vias de circulação e estações de comboios, enfim, um pouco por toda a parte, o graffiti é algo que podemos observar quotidianamente nas áreas urbanas e semi urbanas.

Deparámo-nos com as paredes e muros das nossas cidades e arredores, cobertas de desenhos coloridos, muitas vezes indecifráveis ao olhar do transeunte anónimo, mas que se tornaram demasiado presentes e evidentes no quotidiano de todos nós para que se possa por eles passar sem lhes conceder-mos um olhar mais demorado e sem despertar a curiosidade de qualquer um sobre estes “artistas anónimos”. No entanto, o graffiti é considerado pela generalidade das pessoas uma prática vândala, destrutiva e ofensiva, às normas e regras da sociedade, que visa desafiar a autoridade, perpetrada por jovens delinquentes e marginais. De facto trata-se de uma actividade que, sendo proibida por lei, não se compadece com as normas socialmente vigentes.

Graffiti – Arte ou Vandalismo?

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